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Energia elétrica impulsiona inflação de 0,46% em Rio Branco no mês de setembro, aponta IBGE

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A inflação oficial de Rio Branco registrou alta de 0,46% em setembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou ligeiramente abaixo da média nacional (0,48%), mas manteve a capital acreana entre as cidades onde o aumento no custo de vida foi mais fortemente influenciado pela conta de energia elétrica, que subiu 7,86% no período.

Com o resultado, o IPCA acumulado de 2025 em Rio Branco chega a 2,42%, e o dos últimos 12 meses, a 4,48%, reforçando o impacto da alta no setor de habitação sobre o orçamento das famílias acreanas.

 

O maior vilão do mês foi a energia elétrica residencial, pressionada pela volta da bandeira vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos, e pelo fim do bônus de Itaipu, aplicado em agosto. Embora expressiva, a alta local foi menor que a de capitais como São Luís (27,3%) e Vitória (12,37%).

Em Rio Branco, o grupo Habitação apresentou a maior variação entre os nove componentes do índice, com aumento de 2,97%, respondendo por quase todo o impacto (0,45 p.p.) no IPCA do mês. No país, esse grupo também liderou as altas, acumulando 16,42% de aumento na energia elétrica desde janeiro.

Por outro lado, a alimentação e bebidas — componente que mais pesa no orçamento das famílias — tiveram recuo de 0,26% em Rio Branco, ajudando a conter o avanço da inflação. O tombo no preço do tomate (-11,52%), da cebola (-10,16%), do alho (-8,70%), da batata-inglesa (-8,55%) e do arroz (-2,14%) compensou parcialmente os aumentos em frutas (2,40%) e óleo de soja (3,57%).

O consumo fora de casa manteve-se estável, com alta de apenas 0,11%, refletindo desaceleração nos preços de refeições e lanches em bares e restaurantes da capital.

O grupo Transportes teve leve avanço de 0,01%, influenciado pela alta dos combustíveis (0,87%), especialmente etanol (2,25%) e gasolina (0,75%). A pressão foi compensada pela queda no seguro de veículos (-5,98%) e na passagem aérea (-2,83%).

 

Outros grupos também apresentaram variações moderadas, como Vestuário (0,63%) — puxado por roupas masculinas (1,06%) — e Despesas pessoais (0,51%), que refletiram o aumento de pacotes turísticos (2,87%) e eventos culturais (2,75%).

O INPC, que mede a inflação para famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos, avançou 0,41% em Rio Branco no mês, acumulando 2,25% em 2025 e 4,40% nos últimos 12 meses.

O levantamento do IBGE considerou preços coletados entre 30 de agosto e 29 de setembro. Mesmo com o alívio proporcionado pela queda dos alimentos, o indicador confirma que os moradores de Rio Branco sentiram no bolso o peso da energia elétrica, principal fator de pressão sobre o custo de vida da capital acreana em setembro.

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