POLÍCIA
Justiça nega habeas corpus e liderança de organização criminosa do Acre vai seguir preso
O detento Pitter Santos de Souza, réu pelo crime de tortura, teve um habeas corpus negado pela Justiça do Acre. A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, durante sessão virtual.
No recurso, a defesa de “Dubai”, como é mais conhecido, pediu a revogação da prisão preventiva com a aplicação de medidas cautelares ou a prisão domiciliar, em decorrência de o réu estar com problemas de saúde. O relator do processo, desembargador Samoel Evangelista, negou o habeas corpus.
Na decisão, o magistrado afirmou que Pitter Santos está cumprindo pena por vários outros crimes e que a decretação da prisão foi fundamentada.
O voto do relator foi acompanhado pelos demais magistrados. Outros dois réus, Nathan Feitoza Machado e Marcos Soares Castro, também tiveram os habeas corpus negados.
Pitter Santos e outros quatro acusados foram presos na noite de três de maio deste ano. De acordo com a denúncia, o grupo sequestrou Wellison Júlio da Silva, de 28 anos.
A vítima foi levada para uma casa no Polo Benfica, região do 2º Distrito da cidade. No local, a vítima passou a ser torturada para confessar um roubo na residência do acusado Nathan Feitoza.
A suspeita era de que Wellison seria morto, mas a Polícia Militar chegou a tempo de evitar o crime. Na ação, cinco acusados foram presos e duas armas de fogo, apreendidas.
No mês passado, a Justiça do Acre aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual e tornou Pitter Santos e outros quatro acusados réus.