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RAIMUNDO FERREIRA

Professor e Arquivista da Ufac, Raimundo Ferreira de Souza, escreve nesta sexta, 17: Fardos sobre os ombros e a mente

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FARDOS SOBRE OS OMBROS E A MENTE

 

 

Raimundo Ferreira

 

 

Não pretendemos prescrever fórmulas milagrosas e infalíveis, nem tão pouco, apresentar um guia da boa convivência, como se fosse um manual perfeito, para se administrar a vida da maneira mais prática possível. No entanto, algumas orientações sensatas e inteligentes poderão felicitar a condução de algumas tarefas no decorrer da convivência. Conforme podemos constatar, além das dificuldades naturais, das quais não temos como nos livrar, uma porção de outras questões menores – muitas delas que até não deveriam fazer parte de nossas rotinas -, começam a potencializar o nosso menu de preocupações. No plano físico, por exemplo, as questões banais, muitas vezes nos causam sobrecarga de esforço, por conta da maneira incorreta de como conduzimos os objetos, sem nos preocupar com maneira correta de conduzir, fazendo com que o peso se torne inconveniente. Pode ser um sério incômodo, por exemplo, por questão de descuido ou pressa, as vezes decidimos remover um móvel que contenha coisas dentro, e não providenciamos primeiro a retirada das coisas para facilitar o trabalho sem maiores preocupações, ou seja, não buscamos o jeito correto, e por incrível que possa parecer, estas pequenas atitudes incorretas, vão contribuindo para a incômoda convivência com um dos problemas da atualidade, o tal do estresse. No plano mental, outras questões e que, muitas vezes são juntadas aos nossos problemas comuns, advém de problemas mal resolvidos, tipo: desentendimento no trabalho, no trânsito, na família, no círculo de amigos, com as ideias circulares e por todos os ambientes onde travamos relacionamentos com outras pessoas. A influência dessas questões no cotidiano, não é que elas sejam migradas integralmente para a convivência diária particular das pessoas, o problema é que, de cada situação desagradável que enfrentamos, mesmo resolvidas ou não, alguns resquícios vão se acumulando em nosso subconsciente, e mesmo sem querer, passam a fazer parte de nossas vidas. A psicologia orienta, que devemos encontrar uma maneira de não ficar arrastando esses resíduos de situações desagradáveis com que nos deparamos, mas, é muito difícil, o eco destas situações não ficarem povoando o nosso dia a dia. Na verdade,  nossa mente constitui-se de um catalisador eficiente de tudo que se apresenta a nossa volta; algumas coisas são de fundamental importância para nossas vidas, outras sem maiores utilidades, no entanto, a gente pode fazer a seleção de forma sensata e passageira, obedecendo aos nossos interesses, mas muitas outras coisas, que não são de nossa preferência, levam tempo para nos livrarmos delas definitivamente. É caso das ideias circulares, elas não servem para coisa alguma, mas as vezes ficam rondando na nossa cabeça por alguns dias, até música prega esta peça conosco. Entre os problemas que podemos enfrentar por conta desses fardos, que de alguma maneira recai sobre nossos ombros e mente, podemos nos tornar impacientes, com facilidade para perder o controle, alteração no humor, interferência no sono, dificuldades para tomar decisões sensatas e até desenvolver alguma doença de fundo psíquico.

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