Vereador João Marcos Luz diz em artigo que “O empreendedor é peça fundamental para o Carnaval”

Por João Marcos Luz

Com o fim de janeiro se aproximando, a festa de Carnaval passa a ser assunto principal. A imprensa, as autoridades e a população começam a debater toda a programação, os locais de festas, as principais atrações, mas poucos falam dos empreendedores que colaboram para abrilhantar o evento mais tradicional.

São os produtores de shows, músicos, casas noturnas, vendedores de bebidas, alimentos e adereços que mais ralam para garantir que os dias de festa sejam os melhores. Afinal, sem a famosa cervejinha a festa não está completa para a maioria das pessoas que curte as noites.

A data fortalece o setor de entretenimento da cidade, aquecendo ainda mais as vendas de bares e restaurantes. Os ambulantes começam a realizar o estoque e os estabelecimentos começam a planejar o estoque para garantir boas vendas.

Esses empreendedores precisam de apoio e liberdade, porque empregam e garantem a circulação de muito dinheiro, pagando diárias e empregando muita gente. Muitos desses negócios formais que vemos em nossa cidade começaram de um sonho, muita disposição e necessidade, por isso esse setor precisa de respeito e de um calendário que possa ir além do Carnaval.

Essas pessoas que lutam para oferecer serviços também ajudam outros negócios, consumindo produtos e serviços de diversas áreas, então o entretenimento deve ser um setor a ser reforçado. Para isso, para ver uma maior circulação de recursos, o turismo local também precisa ser desenvolvido, oferecendo a possibilidade de dinheiro novo e pessoas de outras regiões circulando pelos comércios de Rio Branco.

Mais um incentivo ao entretenimento é a possibilidade de fechamento de vias públicas aos domingos para a maior aglomeração de pessoas, promovendo agendas alternativas em bairros e na parte central de Rio Branco, como é feito na Avenida Paulista, em São Paulo.

A proposta é ocasionar a facilitação do encontro entre as pessoas, a ocupação dos espaços públicos, incentivando o pipoqueiro, o vendedor de lanches, o cantor, a sorveteria e o vendedor de bebidas. A troca de papel moeda gera riqueza e garante até a autoestima dos cidadãos que podem sair de suas casas para realizar uma atividade social e terapêutica que é falar com amigos, parentes e levar os filhos para passear.