POLÍCIA
Decisão parcial: Policiais do GEFRON acusados por morte de enfermeira vão para a prisão domiciliar
Os dois policiais do Grupamento Especializado em Fronteira (GEFRON), acusados pela morte da enfermeira Géssica Melo, estão em prisão domiciliar.
O julgamento do habeas corpus, que pedia o relaxamento da prisão dos militares, foi finalizado nesta quarta-feira, 31.
O desembargador Elcio Sabo Mendes, que tinha pedido vista ao processo na semana passada, nao seguiu seus pares e votou pelo indeferimento do pedido.
Mas por maioria, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, acatou parcialmente o recurso e substituiu a prisão preventiva pela domiciliar.
No último dia 24, a presidente Denise Bonfim e o desembargador Francisco Djalma tinham votado pela substituição da prisão preventiva pela domiciliar.
Ainda na decisão foi autorizado aos sargentos Gleyson Costa de Souza e Cleonizio Marques Vilas Boas retornar ao trabalho.
Os dois deverão apenas exercer atividades administrativas , sendo que ao final do expediente devem retornar para casa.
A enfermeira Géssica Melo, morreu na manhã do dia dois de dezembro do ano passado, após ser atingida disparos de arma de fogo, durante uma perseguição policial.
A ação teve início no município de Capixaba e terminou em Senador Guiomard. A vítima ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Dois dias depois, os sargentos Vilas Boas e Gleyson Costa, foram presos ao ser apresentar no quartel do Comando Geral da PM.
Mas agora vão aguardar os próximos passos da justiça em prisão domiciliar. Vilas Boas e Gleyson Costa estavam detidos no Batalhão de Policiamento Ambiental.