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POLÍTICA

Vereador João Marcos Luz defende votação da PEC das drogas para conter decisões do STF

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Durante sua participação no programa Tribuna nas Ruas nesta segunda-feira (11), o vereador João Marcos Luz (PL) utilizou suas redes sociais para abordar a iminente votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das drogas no Senado Federal.

Seu objetivo é evitar que o Supremo Tribunal Federal (STF) exerça influência na elaboração da legislação sobre o tema.

Luz enfatizou que a maioria dos senadores está alinhada à PEC anti drogas, em contraposição à percepção de uma maioria no STF a favor da liberação da droga em menor quantidade.

“O Senado Federal já possui a maioria dos senadores a favor da PEC anti drogas. Infelizmente, temos observado uma inclinação no Supremo Tribunal Federal em favor da liberação da droga em menor quantidade. Isso é inaceitável. O Brasil não pode permitir tal cenário. Felizmente, ainda contamos com homens sérios em nosso país”, destacou o vereador.

O debate em torno da legalização das drogas é uma questão de extrema relevância, permeada por diferentes perspectivas sobre saúde pública, segurança e direitos individuais.

A postura do vereador João Marcos Luz ressalta a preocupação de setores da sociedade com a autonomia do legislativo na formulação de políticas públicas relacionadas às drogas, em meio à possibilidade de intervenções judiciais que possam interferir nesse processo.

Entenda

Uma controvérsia emergiu no cenário político brasileiro envolvendo o embate entre o Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF).

O ponto central dessa disputa é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pelos senadores que propõe limitar o poder de decisão dos ministros da Suprema Corte.

Patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a referida PEC visa proibir decisões individuais, conhecidas como monocráticas, de ministros, desembargadores e juízes que suspendam a validade de leis e atos dos presidentes da República, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Atualmente, não há restrições para esse tipo de medida, o que tem gerado debates acalorados sobre os limites do poder judiciário e sua relação com os demais poderes constituídos.

A proposta, ao propor essa limitação, busca estabelecer uma nova dinâmica na tomada de decisões jurídicas de grande impacto, conferindo maior protagonismo ao Poder Legislativo e reduzindo a autonomia individual de ministros e juízes.

Essa iniciativa do Senado Federal suscitou divergências e intensificou o debate sobre os princípios democráticos e o equilíbrio entre os poderes da República. O desfecho dessa polêmica promete ser marcado por intensas discussões e reflexões sobre o papel do judiciário na sociedade brasileira.

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