POLÍTICA
No Acre, Simone Tabet aposta na Rota Rondon para desenvolver o país
Alessandro Silva
Estão no Acre a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, os ministros Silvio Costa Filho que responde pelos Portos e Aeroportos e Waldez Góes do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. Aqui eles no Acre eles participam do encontro “Uma saída pacífica para o Brasil”, que busca propostas para o desenvolvimento econômico do país por meio do corredor interoceânico, visando uma rota de exportação com conexão pelo Acre ao Peru através da BR-317.
No auditório do Centro Universitário Uninorte, na presença do governador do estado, Gladson Cameli, do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, do senador Alan Rick e de vários deputados federais, a ministra Simone Tabet falou sobre a importância da Rota 3, o Quadrante Rondon para o Acre e seu desenvolvimento econômico para o país.
“Para essa rota operar, o Acre precisa de três obras: a construção do contorno de Brasiléia, na BR-317, que em maio tem edital aberto para licitação; a construção de duas pontes na BR-425 que faz divisa com Rondônia, que devem estar prontas nesse semestre; e a ponte de Guajará Mirim ao custo de R$ 430 milhões, com três quilômetros de extensão, que é uma dívida que o Brasil contraiu com a Bolívia quando anexou o Acre. Estou dizendo isso pra vocês porque essa rota só tem sentido quando envolve Rondônia”, revela a ministra.
A propostas do Governo Federal são de cinco rotas, as quais já estão com seus orçamentos garantidos no Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC).
Ao final de sua fala, Tabet destacou que o debate sobre o desenvolvimento nacional não tem ideologia e que por isso diáloga com políticos de esquerda, centro e com a direita.
“Uma política de desenvolvimento envolve todos, e para construir um caminho para o desenvolvimento eu diálogo com esquerda, direita e o centro, não há ideologia nesse processo”, enfatiza a ministra.