COLUNA DO EVANDRO A eleição em Rio Branco está polarizada e vices definidos: Bocalom e Alysson; Marcus e Marfisa

A disputa pela prefeitura de Rio Branco está claramente polarizada entre o prefeito Tião Bocalom (PL) e o candidato da esquerda. Marcus Alexandre (MDB). Não precisa pesquisa para tirar essa conclusão. Outro fato deliberado é que terá influência nacional, sim. Bocalom é Bolsonaro, Marcus, Lula. Outra coisa que parece definida, apesar do tempo que ainda tem até as convenções, é os vices. Por eliminação é fácil deduzir que Alysson Bestene, do PP, será o companheiro de chapa de Bocalom. No MDB, onde estão juntos os partidos de esquerda em torno da candidatura de Marcus Alexandre, o PT poderia exigir estar na chapa. Tem tamanho pra isso, mas apesar do apoio da nacional declarado, vai ser tratado como a amante Argentina, em razão da rejeição pela qual ainda passa junto ao eleitorado. Por esse fator, eliminado! Sobra um nome indicado pelo principal apoiador, o senador Sérgio Petecão (PSD). Poderia ser o do deputado estadual Eduardo Ribeiro. Ele, no entanto, caiu fora, para fazer bonito com o Palácio Rio Branco, na base de quem está lá na casa do povo. Então, será a sopa mel para o senador 100% indicar a mulher, Marfisa Galvão. Esses dias, inclusive, ele insinuou em vídeo ter “essa vice boa”. E deverá ser assim a disputa pela prefeitura da capital, a menos que neve no sertão, o que em política não é impossível.

Primeiro não
Fiel à base do Governo como poucos, enquanto sonhava com uma aliança do candidato Marcus Alexandre (MDB) com o Palácio Rio Branco, o deputado estadual Tanízio Sá (MDB) se juntou a Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (Novo) para dar seu primeiro voto contra. Foi ontem, na criação de um órgão novo para a estrutura do Estado.

Parada dura em Tarauacá
O PP tem uma equação para resolver na confluência do rio Muru com o Tarauacá. O governador Gladson Cameli (PP) gosta da prefeita Neia Sérgio (PDT), mas tem o médico e ex-prefeito Rodrigo Damasceno filiado no PP e com pré-candidatura na rua. A sorte é que nenhum político da história do Acre sabe sair desses novelos como o Cameli. Termina sempre com todos abraçados.

Novidades
“Se acalme que depois do Dia das Mães volto com novidades”. Do médico e ex-deputado federal Fábio Rueda (UB), ao embarcar ontem para Brasília.

Alto Acre
Uma realidade da política de Brasiléia é que o grupo da prefeita Fernanda Hassem (PP) enfrentará este ano um grupo forte. Melhor prefeita do Acre, ela vai ter que mostrar habilidade política para terminar vitoriosa nesse processo.

PSDB feliz
“O PSDB é do governador Gladson Cameli também. O que ele decidir sobre a gente, estaremos satisfeitos”. Do secretário geral dos tucanos, André Hassem.

Prefeito Valtim
Pouca gente entendeu porque o Valtim José, chefe da Casa Civil, assumiu a prefeitura com a viagem de Bocalom e Marfisa, quando era pra assumir o presidente da Câmara Municipal, no caso o Raimundo Neném (PL). Vou explicar como se tivesse lá na pelada. Em ano de eleição, era um inferno na vida do presidente do Legislativo porque quando prefeito e vice viajavam, ele precisava “sumir” para não ter que assumir e ficar impedido de disputar a eleição. Então os vereadores criaram um decreto junto com o prefeito, para que não houvesse mais essa obrigação e colocaram o secretário da Casa Civil na linha sucessória. Mas isso é apenas no período pré-eleitoral.

Lene voltou
Depois do grande susto que passou há um mês, quando um suposto erro na cirurgia lhe colocou na UTI, a vereadora Lene Petecão, agora filiada ao União Brasil, voltou a trabalhar. E já falou an tribuna da Câmara na sessão de ontem.

Esqueceu o meu
“Meu amigo, você esqueceu de colocar em sua lista de mais votado o Samir Bestene (PP)”. Do ex-vereador Tancremildo Maia ao questionar minha listinha com as apostas dos mais votados, entre os quais citei Neném Almeida e Eber Machado, ambos do MDB, além de Elzinha Mendonça, do PP.

Vídeo da Jéssica
A turma botou pra circular em Cruzeiro do Sul sem pena e sem dó um vídeo em que a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) diz que disputará a eleição em sair de casa e “se quiserem”.

Apoio importante
O candidato a prefeito que tiver o apoio do pastor Rogélio Luiz em Feijó tem chances reais de ganhar a eleição. Quem faz essa afirmação é o ex-deputado Nei Amorim (Podemos), secretário adjunto de esportes do Acre.

Reflexão
“Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça”. Provérbios 16:8