POLÍCIA
Policial civil nega ameaças a promotor em audiência, mas continua preso
Onze dias depois de ser preso em Rio Branco, o policial civil João Rodolfo da Cunha Souza, réu pelos crimes de ameaças e injúria contra o promotor Tales Tranin, foi interrogado nesta quinta-feira, 20.
A audiência de instrução e julgamento do processo, foi realizada na 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.
Durante a sessão João Rodolfo confirmou que teria trocado mensangens com um amigo, mas negou que o conteúdo teria sido ameaças de morte ao promotor da Vara de Execuções Penais Tales Tranin.
O agente de segurança pública disse ainda que teria incentivado, o amigo a fazer uma possível denúncia contra Tales Tranin.
Os áudios, encontrados no celular do agente de segurança pública, após expedição de mandado de busca e apreensão, foram as provas apresentadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), para pedir a prisão preventiva de João Rodolfo.
O promotor Tales Tranin, alvo das ameaças e injúria, foi o primeiro a prestar depoimento. Depois foram ouvidas uma testemunha de acusação e uma de defesa.
Ao final, a Juíza abriu o prazo para as alegações finais da acusação e defesa.Só após esta etapa, a magistrada vai proferir a sentença.
Na mesma data, a magistrada deve avaliar se mantém ou revoga a prisão preventiva do policial civil.
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