COLUNA DO EVANDRO Aliados não esperem de Gladson cobrança por apoio a Bocalom; os ingratos estejam à vontade

O governador Gladson Cameli (PP) não chamou – e provavelmente não vai chamar – nenhum de seus aliados e beneficiados em seus governos para que apoiem o candidato dele a prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL). Nem na capital, muito menos em outros municípios. Não é do feitio dele. A única cobrança possível de vê ele fazer é uma vez na vida para seus secretários, quando percebe alguns deles capinando sentado. Ainda assim faz com muita civilidade. Cameli é um eterno bem humorado e trata amigos e até adversários com muita urbanidade. Não cobra lealdade, até porquê lealdade é virtude. Nunca fez isso desde que entrou para a política. Segue ele quem quer. Para se ter ideia, haverá correligionario dele de Progressistas que não vai acompanha-lo nessas eleições. São pessoas que não simpatizam com Bocalom, com suas razões. E ninguém sofrerá sansão alguma por isso. Gladson é um democrata. Ir com ele é questão de gratidão, apenas. Vale lembrar, todavia, que gratidão não é obrigação.

Meio bilhão
Nesse momento no Acre estão em andamento cerca de meio bilhão em obras, nas 22 prefeituras, fruto de emendas de relator do senador Márcio Bittar (UB). Como fez bem para o Estado Bittar ter sido relator do orçamento.

Sem polarização
A disputa pela prefeitura do Bujari não será polarizada, como se imaginava até pouco tempo, entre os candidatos João Padeiro (PDT) e Michel Marques (UB). O empresário Robertinho da Sumaia, do Podemos, entrou no jogo. Os números confirmam.

MDB protagonista
Caso vença as eleições em Rio Branco, com Marcus Alexandre, e em Cruzeiro do Sul, com Jessica Sales, o MDB volta a ser protagonista no Acre depois de virar cinzas desde que Flaviano Melo largou a prefeitura de Rio Branco em 2002 para disputar o Governo. Resta saber se o eleitor está afim de ressuscita-lo, ainda mais numa parceria com o PT e outros partidos da esquerda.

Apoiador forte
“Já estou pedindo votos pra ele”. Garantia do pai do vereador Hildegard Pascoal (Podemos), o ex-deputado Hildebrando.

Busca por parceiros
“Vô cumprir o protocolo. Vou em todos os partidos, convidar, chamar…agora eles tem que querer. Isso não é pela força, é uma construção”. Do prefeito Tião Bocalom (PL) sobre seu trabalho de aglutinação até as convenções.

Potoca
Tentar passar a ideia de que vice não influencia é um dos maiores blefes de uma pré-campanha. Põe um vice ruim pra ver.

Fã da Mailza
“Eu sou Mailza. Vou para onde ela for. Aprendi a admirar o estilo dela de fazer política”, disse a coluna o deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicano).

Contando com Petecão
O MDB está contando muito com a popularidade do senador Sérgio Petecão (PSD), campeão de campanhas de ruas. Ele já disse que quer levar Marcus Alexandre para dormir nos bairros, como fez em campanhas anteriores.

Os tucanos querem mais
Pelo comportamento do PSDB, que tem em seus quadros a ex-deputada Vanda Milani e o bom Minoru Kinpara, além do deputado Luiz Gonzaga e o ex-prefeito André Hassem, de Epitaciolândia, percebe-se que eles querem algo mais além de ser apenas aliado. Quem sabe indicar um vice. Lembrando que para Minoru isso não é mais possível, uma vez que ele não se desencompatibilizou em tempo.

Reflexão
“Eu passei minha vida inteira estudando e não consegui provar a inexistência de Deus”. Ariano Suassuna.