POLÍCIA
Detento é condenado por matar preso com cerca de 30 golpes de estoque
Os presidiários Rafael da Silva Campos e Marcelo Maia da Costa foram julgados nesta terça-feira, 9, pelo assassinato do detento Edivan da Silva Dias.
A sessão foi realizada no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal de Rio Branco.
A vítima, segunda a denúncia foi morta por conta de desavenças com o réu Rafael da Silva Campos.
Durante o julgamento, o promotor Carlos Pescador, com base nas provas, pediu a condenação do réu Rafael Campos e a absolvição de Marcelo Maia. “O Rafael é réu confesso. No meu entendimento, o Marcelo foi obrigado a assumir a autoria do crime, já que era recém chegado ao presídio”, disse o promotor.
Edivan da Silva, foi morto com pelo menos 30 golpes de estoque, (arma de fabrcação caseira) na saída para o banho de sol, no pavilhão “K”.
O crime aconteceu em 31 de agosto do ano passado no Presídio Francisco de Oliveira Conde.
O conselho de sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou a tese do Ministério Público do Acre.
O preso Marcelo Maia foi absolvido, enquanto Rafael Campos foi sentenciado a 21 anos de prisão.
O réu, que cumpre pena de 50 anos e 11 meses pela morte do policial penal Romário Alexandrino, teve o direito de recorrer da sentença, pelo assassinato de Edivan da Silva, negado.
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