POLÍTICA
“Quando eu assumi a prefeitura, em plena pandemia, o transporte estava quebrado”, diz Bocalom em entrevista na Gazeta FM
O candidato Tião Bocalom (PL-AC) participou, na manhã desta quarta-feira (21), de mais uma entrevista; desta vez, quem teve a oportunidade de ouvir as propostas do projeto encabeçado por Bocalom foram os ouvintes da Gazeta FM 93,3. A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Thiago Martinello e Brenna Amâncio, com participação especial de Leandro Chaves.
O candidato falou sobre uma série de assuntos. Dentre os destaques, Bocalom esclareceu informações acerca do transporte público, um tema recorrente e alvo de discussões. O candidato esclareceu que muita coisa mudou para melhor nos seus primeiros três anos enquanto prefeito.
“Quando assumi a prefeitura, em plena pandemia, o transporte público estava quebrado. Tivemos que agir rápido e trazer uma nova empresa. O serviço melhorou e muito, mas ainda temos que avançar. Baixamos a passagem para R$ 3,50 — e se dependesse do preço dos combustíveis, o preço das passagens deveria ter dobrado, e nós seguramos o preço. É importante também deixar claro o que são os subsídios — que nada mais é do que tirar das costas das pessoas as taxas e gratuidades. Isso quem pagava era o contribuinte, através dos aumentos. A prefeitura assumiu essa conta”.
Bocalom também falou acerca de candidaturas adversárias que afirmam que a licitação deveria estar pronta. “Se o candidato tivesse condições de tornar licitação pronta, como ele diz, ele teria feito isso nos seis anos que permaneceu na prefeitura”. Além da baixa nas tarifas, Bocalom também destaca o aumento da frota e a fase de teste de ônibus elétricos, que será ampliado como consta em seu novo Plano de Governo.
Na área de produção, Bocalom comemorou os avanços nos ramais para escoamento de produção, a indústria de leite de soja que deve beneficiar a população mais carente e o cuidado com a população. Na parte política, com a participação de Leandro, Bocalom foi questionado
“Tudo que eu fiz me orgulha, mas eu destacaria o atendimento às famílias alagadas. Isso nunca foi encabeçado pela prefeitura, era a Defesa Civil estadual. Peguei três alagações na gestão, nunca usei o sofrimento das pessoas para tirar foto. Muita gente, milhares de famílias, perderam televisão, cama, e sabe o que fizemos? Devolvemos tudo que elas perderam, através do Programa Recomeço. Aumentamos o tamanho do sacolão, demos atendimento em tempo real de saúde e instalamos restaurante dentro do abrigo: fizemos muita coisa boa e faremos muito mais”.
Sobre o que gostaria de ter feito mais, Bocalom destacou as melhorias nas ruas da cidade: “Queria ter tapado mais buraco na cidade. Quando eu peguei a prefeitura, a Emurb estava quebrada. O procurador da prefeitura, inclusive, me recomendou acabar com a Emurb, e hoje ela é nosso orgulho. Claro que levamos todo esse tempo para arrumar, mas hoje temos uma Emurb preparada. Inclusive para colocar o Programa Buraco Zero para funcionar”.
Sobre o abastecimento de água, Bocalom destaca a renovação dos equipamentos das Estações de Tratamento e investimentos no Saerb para melhorar o sistema de abastecimento, além de voltar a falar que é contra a terceirização. “Se tivesse sido terceirizada, seria pago igual a energia elétrica [o consumo]. Quem tem dinheiro, paga. E o mais pobre? Se tem uma coisa que eu insisto que fiz correto, foi segurar a água na mão da prefeitura e não deixei privatizar como queriam. Se isso fosse a solução, a discussão sobre volta da água de Manaus para a prefeitura — depois de terem privatizado — não existia”.
Nas considerações finais, Bocalom agradeceu os apoiadores, pediu mais uma oportunidade e comemorou os avanços. “Temos uma quantidade enorme de obras que estamos executando e entregando — viaduto da AABB, novo Mercado Elias Mansour, quatro creches — duas já em execução e com recursos próprios, sem convênio com o governo federal como os outros prefeitos. Temos também o 1001 Dignidades, que é um programa que tem a nossa cara. Isso é coisa que nenhum prefeito fez. Tem o Parque da Cidade, o Asfalta Rio Branco e somos o primeiro prefeito a dar abono natalino, aumento dos professores, a fazer viaduto. E claro, finalizando: quero agradecer aos nosso amigos e apoiadores. Sei que fiz um grande trabalho. Não existe escândalo na nossa gestão. Quero continuar esse trabalho, cuidando bem do dinheiro e das pessoas — e, para isso, peço mais essa oportunidade aos ouvintes. E deixa a esquerda pra lá! Seguimos com nossa direita fazendo a verdadeira justiça social”.