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Acre registra aumento significativo de suicídios e violências autoprovocadas

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O Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações de Agravos de Notificações (SINAN) revelaram dados preocupantes sobre suicídios e violências autoprovocadas no Acre.

De 2013 a 2023, o Acre registrou 725 óbitos por suicídio, com um notável aumento de 44%. No total de 117 óbitos registrados em 2023, Rio Branco liderou a lista com 331 casos, seguido por Cruzeiro do Sul com 76 e Tarauacá com 39.

A análise por sexo revela que 76,6% das vítimas eram do sexo masculino, enquanto 23,3% eram do sexo feminino. Em termos de faixa etária, a maior proporção de óbitos por suicídio ocorreu entre os 15 e 24 anos (28,7%), seguido pela faixa de 25 a 34 anos (28,0%).

O SINAN, que monitora a violência autoprovocada, identificou 6.223 casos no período de 2013 a 2023. Apesar de uma queda significativa em 2020, durante a pandemia de COVID-19, os casos retomaram um aumento em 2021, com 1.078 notificações em 2023. Os municípios com maior porcentagem de notificações foram Rio Branco (69,5%), Cruzeiro do Sul (8,5%) e Brasiléia (7,3%).

A distribuição das lesões autoprovocadas também revela padrões alarmantes. A maioria dos casos ocorreu em residências (88,6%), com o envenenamento sendo o meio de agressão mais comum (57,4%). Outras formas de violência incluem o uso de objetos perfurocortantes (17,7%) e enforcamento (10,0%).

Em termos de escolaridade, 30,2% das vítimas tinham ensino médio completo e 20,2% tinham ensino médio incompleto. A maior parte das vítimas era solteira (68,1%), e a maioria das vítimas era do sexo feminino (72,2%). As vítimas de violência autoprovocada eram predominantemente de cor parda (84,8%), com 9,3% se identificando como brancas.

Como buscar ajuda

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é responsável por promover apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo gratuitamente, sob total sigilo, por telefone (188), e-mail e chat 24 horas todos os dias.

Em Rio Branco, tem o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD, no bairro Manoel Julião, voltado para pacientes dependentes químicos e o Caps II, no bairro Morada do Sol para não dependentes.

Para os casos mais graves, existem os leitos de saúde mental no Pronto Socorro de Rio Branco, que não precisam de encaminhamento. Lá, o paciente passa pela classificação de risco e o profissional médico decide pela internação ou encaminhamento ao Caps ou para uma das Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps).

Existem grupos de pacientes que se reúne no intuito de oferecer ajuda e se auto ajudar no tratamento. Um desses grupos é o “Arte de Ser”, que se reúne no Parque Capitão Ciríaco, no Segundo Distrito de Rio Branco.

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