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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO Campanha se afunila e quem percebe estar ficando para trás, geralmente apresenta as garras

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Faltando 21 dias para as eleições desse ano, 18 dias de campanha, os homens começam a ser separados dos meninos. A campanha sai do amador para o profissional. Saem as flores, vem os espinhos. Quem tem café no bule procede e os cavalos paraguaios entram naquele processo por meio do qual são vistos apenas pelo retrovisor. Isso vale para prefeitos e vereadores, da capital e do interior. Em Rio Branco, onde a batalha é espartana, essa coisa é mais visível. Na luta para gerenciar o segundo maior orçamento do Estado, quando se vê perdendo chão, esquece das próprias propostas e parte para os ataques. Se o eleitor quer saber qual a verdadeira pesquisa é dar uma olhadinha mais esperta sacar quem está mais no ataque. Esse também é um formulário de pesquisas.

Pesquisas
Essa semana tem mais pesquisas. Os institutos precisam ser mais imparciais para evitar grandes divergências, sob pena de perderem suas credibilidades.

Sem pressão
Não tem um cargo comissionado no Governo ou prefeitura sendo pressionado para votar em Bocalom (PL). Há tanta liberdade defendida pelo governador Gladson Cameli que quem não vai votar não precisa esconder. Em um secretaria o sujeito escolhe o candidato e informa ao secretário. E fica liberado para colocar até o perfurado no carro.

Boatos
Aliás, não tem bobagem maior que dizer que cargo comissionado é pressionado para votar. O dono de CEC é que vai pra rua porque quer a benção por mais quatro anos. Qualquer coisa nesse sentido é boato.

Mailza grande
Como tem se agigantado a vice-governadora Mailza Assis (PP), sobretudo nos últimos meses, nesse ano de eleição. Além da capital, onde tem feito incursões para reeleger o amigo, Tião Bocalom (PL), ela tem feito um trabalho político no interior também.

Não comemorem
Pelo que conheço o prefeito Mazinho Serafim (Podemos), é melhor os seus adversários não contarem vitória antes do tempo. Serafim conhece mais o município do que o padre Paolino e sabe onde moram as andorinhas.

Convidados á sair
Os deputados Pablo Gregense e Eduardo Ribeiro não devem sair do PSD na primeira janela porque o partido não conseguirá formar chapa em 2026. Na verdade eles vão ser convidados a sair, por não estarem afinados com o senador Sérgio Petecão nas eleições desse ano. Simples assim. Em Rio Branco, ambos são Bocalom.

Só Petecão contra
A única chance que o país tem de livrar de um ministro do Supremo que virou militante político é com seu impeachment pelo Senado. Aí dos três senadores do Acre, o Petecão (PSD) decide não apoiar. Vai ficar em maus lençóis em 2026, quando quiser voltar, primeiramente porque o acreano é majoritariamente direita.

Sem bolsonaristas
Acabou a liga do deputado Roberto Duarte com o bolsonarismo no Acre. Em 2026 ele terá que montar outra estratégia para se reeleger.

Estratégia
Pessoal da esquerda, provavelmente por despero, começou a espalhar em Rio Branco que se reeleito, Tião Bocalom (PL) disputa a eleição para governador em 2026. O objetivo é afastar o eleitor de Alan Rick do prefeito. Pelo acordo, Bocalom disputaria, no máximo, para deputado federal.

Os folclóricos de volta
Os candidatos folclóricos, que alegram as eleições no Acre nas últimas décadas, estão nas ruas. Entre eles Roselane, Cabide e Montana Jack. Eles colorem as ruas e tiram as rusgas.

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