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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO A Marina não veio, o Jorge não veio, o Lula não vem, mas o povo sacou, dizem as pesquisas, José!

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A eleição em Rio Branco não está definida. Concordo. São muitos dias ainda até a votação e fatos inéditos podem mudar o curso, embora Sebastião Neri tenha escrito em seu livro ‘Folclore Político’ que mais importante que fato é a versão. Lembro que um colega meu foi boçal cerca de quatro, cinco dias antes das eleições na capital, há alguns poucos anos, achando que o candidato dele tava eleito, e escreveu em seu pasquim um artigo por meio do qual descreveu o adversário de seu candidato predileto como um sujeito cuja cara era de um pederasta arrependido, um desdém filosófico. O povo odiou aquilo, considerou uma soberba e elegeu a vítima do ataque. Os mais antigos vão lembrar da disputa que me refiro, entre o saudoso Marcos Afonso e o Mauri Sérgio. Portanto, eleição pode ser decidida, sim, na reta final. Uma mancada de proporções da cometida pelo meu par de profissão ou uma fala fora do esquadro de um dos postulantes é suficiente para melar tudo. Por outro lado, tem as grandes sacadas, quando o candidato tira da cartola uma lebre e atrai o eleitor perto da linha de chegada, guinando o destino. São muitos os argumentos para uma virada, mas isso nunca foi nem será regra. Geralmente o resultado da eleição descamba para onde as últimas pesquisas apontam. Os institutos tendem a preservar suas reputações ao passo que a campanha se afunila. Portanto, em relação a disputa pela prefeitura de Rio Branco, fico com os números recentes, que apontam a virada de Tião Bocalom (PL) sobre o candidato da esquerda, Marcus Alexandre (MDB). Qual o erro deles, pra tomar a virada, não se sabe com precisão, mas há sinais. A tática de manter à distância os figurões que o sustentam na retaguarda, não teria surtindo o efeito almejado. A militância do adversário bolsonarista foi mais eficiente, sobretudo nas redes sociais, para ligá-lo a seus tutores, a saber o presidente Lula, o ex-governador Jorge Viana, a ministra Marina Silva, entre outros vultos de uma esquerda mandada para o purgatório pelo eleitor do Acre, pelo menos por enquanto. A coordenação da campanha de Alexandre poderia até repensar a ideia de fazer um teste e trazer sua liga para uma blitźcregher final. Todos ja sabem deles. Segundo os últimos números, tanto faz eles virem ou seguirem como corifeus, por tras das cortinas. A virada está definida. Antes de fechar o meu raciocínio, no entanto, todavia, repito: a eleição não está ganha por ninguém, nem pelo Bocalom. Lembram do meu colega jornalista, que achou a derrota de seu candidato em uma frase de jornal? Pois bem. Uma besteira leva o exército a uma brancaleonica derrota. Humildade e caldo de galinha é uma receita infalível, sempre!

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