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Jorge Viana tenta lacrar com processo da Ptolomeu, apanha nas redes sociais e leva reprimenda de ex-deputado: “Decadente, com dor de cotovelo”
O ex-governador Jorge Viana (PT) bem que poderia ter dormido esses dias sem nenhuma barulho, mas foi tentar tirar proveito do processo da Operação Ptolomeu, após ouvir pela imprensa que o governador Gladson Cameli (PP) iria depor no STJ, acabou virando alvo das redes sociais. Apanhou como sempre. Por parte do Governo, o ex-deputado Luiz Calixto fez as vezes de mestre sala. Deu uma reprimenda no ex-tudo parecida com aquelas peias que menino levava antigamente. Apanhando e ouvindo o porquê.
Veja a seguir o que Luiz Calixto, que é Secretário de Governo, escreveu sobre Jorge Viana:
“Hoje Jorge não conteve a dor de cotovelo das derrotas e da falta de expectativas e passou a agredir violentamente o governador Gladson Cameli em razão da oitiva no STJ devido um processo que se arrasta há mais de três anos e ainda não conseguiu juntar elementos substanciais de provas”, lembrou Calixto.
Abaixo o texto do secretário de Governo:
O ocaso Jorge Viana
Ocaso não é uma palavra muito usada no meio do povo. Significa declínio, fim de linha.
Se alguns, vulgarmente, usá-la como significado de “ponta de aterro”, não estaria fora de sentido.
Ponta de aterro é aquele pedaço de terreno que, dali pra frente, não tem futuro ou serventia.
Aposentado como ex-governador e ex-senador, Jorge Viana vive a amargura de quem foi tudo e não será mais nada na política acreana.
Entrou como janeleiro no serviço público, ou seja, sem concurso, e alçou a condição de presidente da Funtac por benevolência do então governador Flaviano Melo.
Antes, todavia, foi um dos mais aguerridos militantes da Arena e do PDS, partidos que sustentaram a ditadura militar. E foi, ainda, um malufista empedernido.
Foi prefeito de Rio Branco, governador por dois mandatos e senador.
Durante o governo dele, recebeu o título popular de Reizinho da Floresta em razão de sua índole perseguidora e por exigir que todos se ajoelhassem para beijar os seus pés.
Em 2018, saiu humilhado das urnas com uma votação pífia: ficou na terceira colocação, não muito distante do quarto e quinto lugares.
Em 2022, tentou ressuscitar como candidato a governador, mas levou uma lapada tão grande que até hoje anda a procura de um lugar para sentar e descansar.
Na Apex Brasil, mudou o regimento da entidade para, assim, poder receber duas passagens mensais para passear no Acre.
Mas as duas derrotas seguidas não foram tão humilhantes quanto o papel de amante argentina que protoganizou na campanha do seu pupilo Marcos Alexandre.
Segundo o folclore, a amante argentina é a companheira que jamais vai poder aparecer em público. Seus encontros são furtivos, nas alcovas, ou nos escurinhos.
Com todo este currículo, Jorge Viana não apareceu nos programas eleitorais.
Hoje Jorge não conteve a dor de cotovelo das derrotas e da falta de expectativas e passou a agredir violentamente o governador Gladson Cameli em razão da oitiva no STJ devido um processo que se arrasta há mais de três anos e ainda não conseguiu juntar elementos substanciais de provas.
Lembram? Quando Lula passou 580 dias, Jorge integrava o coro Lula livre.
Jorge sabe que a eleição dele para governador ou senador é próxima ao impossível e ele não tem tutano nos ossos de encarar um pleito para deputado federal, onde o voto é disputado por três dezenas de candidatos.
Jorge deveria entender que seu tempo já passou.
Melhor se acalmar e tomar um refrigerante em Dubai enquanto a Apex lhe garante um bom salário e viagens 0800 pelo mundo.
Ocaso é o momento em que o Reizinho da Floresta desaparece do lado oeste do horizonte. E sempre bonito e triste de ser ver.
Luiz Calixto