EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO Nome do chefe da Casa Civil de Bocalom é catapultado por empresários para disputar eleição em 2026
O prefeito Tião Bocalom (PL) não está falando sobre a eleição que vem, a de 2026. É natural evitar um assunto que não lhe confere nenhum ganho nesse momento. No seu entorno, todavia, há um frenesi. Auxiliares próximos, importantes no processo eleitoral passado, se empoderaram naturalmente e é normal que surja o nome de um e de outro, mesmo ainda muito cedo. Um desses nomes é do chefe da Casa Civil, Valtim José. Por ser da mais alta confiança de Bocalom, pode ser um nome a representar o prefeito em uma disputa da qual o recem-reeleito não deve participar, salvo algum reviravolta até lá.
Valtim é um dos braços de Bocalom e, apesar de se esforçar para se manter discreto, foi achado como um ótimo operador de bastidores, mostrando que está aprendendo a fazer política. O que se sabe ao certo é que ele, apesar de sofrer vários assédios de terceiros, mantém-se leal ao prefeito. Só vai com aval do homem, em todas as decisões. Com certeza vai depender dos planos futuros e, claro, da bênção de Bocalom para tomar qualquer decisão nesse sentido.
Filho do Flaviano
Liguei para o Leonardo Melo, filho do Flaviano, apenas para cumprimentá-lo. Ainda não é momento de ele falar sobre o futuro do MDB e em relação a convites tentadores que já circulam nós bastidores para que ele entre pra política. Sobre essas coisas, se decidir falar, vai ser depois da missa do sétimo dia.
Disputa no MDB
Enquanto não chegam as eleições internas no MDB, Vagner Sales deve assumir a direção do partido, como vice de Flaviano Melo que é. Caso dispute a presidência ano que vem, ele já tem um adversário, o deputado Tanizio Sá.
Na base
Pelo deputado Tanizio Sá, o MDB passaria por uma roupagem nova, sentaria com o governador Gladson Cameli (PP) e passaria a integrar a base. Alias, esse desejo dele é desde bem antes das eleições desse ano.
Fernanda federal
Antes de colocar sua candidatura a deputada federal na rua, a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem (PP), precisa equacionar algumas questões ao seu redor. Uma delas, com a sogra, ex-deputada Vanda Milani, que almeja voltar. Arrumou essas coisas, disputará com muita chance.
Grupo Velloso
Pouca gente apostava na eleição do vereador Rutênio Sá (UB). Ele se elegeu em 2020 como último colocado no PP. A turma não prestou atenção que ele passou a integrar o grupo do deputado federal Eduardo Velloso (UB).
Paz no Iaco
Passada a eleição, a tendência na bacia do Iaco é que os ânimos sejam arrefecidos entre os dois poderosos grupos políticos da região, encabeçados pelo atual prefeito Mazinho Serafim (Podemos) e pelo prefeito eleito, Gerlen Diniz (PP).
Três de confiança
A presidência da Câmara Municipal de Rio Branco deve ficar entre Raimundo Neném (PL), Joabe Lira (UB) e Samir Bestene (PP). Bom registrar que os três são da mais alta confiança do prefeito Tião Bocalom (PL). Vão precisar de bom senso para se entenderem.
Pelo Senado
A disputa pelo Senado em 2026 possivelmente será entre Gladson Cameli (PP), Márcio Bittar (UB), Sérgio Petecão (PSD) e Jorge Viana (PT). Com Cameli orconcour, Bittar tende a ser a segunda opção, não sem razão. Faz um mandato muito propositivo, é destaque em Brasília quando era situação e hoje como oposição e soube aproveitar a força que tinha no Governo Bolsonaro para carrear o maior volume de emendas da história do Acre. É o que todo mundo come a admitir nas rodas de conversas.
Não estão mortos
Grupos políticos que perderam a última eleição, mas não foram sepultados. Pelo contrário, estão vivinhos da silva. O do prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante; o do Vagner Sales, em Cruzeiro do Sul; e o do Mazinho Serafim, em Sena Madureira.
Grupo da Mailza
O deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicano) está mais do que inserido no grupo da vice-governadora Mailza Assis (PP). Ele evita falar sobre a disputa pelo Governo em 2026.