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No dia da Justiça: Corpo de jurados vai decidir futuro de cinco policiais acusados por morte de criança
Em oito de dezembro, quando comemora-se o dia da Justiça, o Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, vai decidir o futuro de cinco policiais militares.
Os ex-integrantes do BOPE são acusados por três mortes, ocorridas durante uma operação no Bairro Preventório, em 2018.
Entre elas, as três vítimas fatais, está a menina Maria Cauane de apenas 11 anos.
O julgamento, que começou na quarta-feira, 4, será finalizado neste domingo, 8. A sessão mais longa da história da história da 1ª, Vara do Tribunal do Júri, foi retomada às 9 horas da manhã deste domingo.
O primeiro ato, nesta retal final dos trabalhos, são os debates entre acusação e defesa. O promotor de Justiça Carlos Pescador tem duas horas e meia para fazer a acusação. Na sequência, o advogado Wellington Silva, que atua na defesa dos cinco militares, terá o mesmo tempo para rebater as acusações.
A expectativa é que o promotor também utilize o templo da réplica e o advogado a uma hora e meia da tréplica.
Só a partir daí, os sete jurados, vão particiar da votação para responder os requisitos formulados pelo juiz Robson Aleixo.
Finalizada, esta etapa, o magistrado vai elaborar a sentença.
Os policiais Antônio de Jesus Batista e Alan Melo Martins são acusados pelas mortes da menina Maria Cauane Araújo da Silva de Gleiton Silva Borges e ainda por duas tentativas de homicídio.
Enquanto, o capitão da reserva remunerada Josemar Barbosa de Farias e os policias Wladimir Soares da Costa e Raimundo de Souza Costa, estão sendo julgados pela morte Edmilson Fernandes da Silva Sales, que seria o principal alvo da ação policial.
As três mortes e as duas tentativas de homicídio, ocorrem em 2018, no Preventório, durante uma operação do BOPE.