GOSPEL
Pastora aceita convite para pregar no exterior, mas acaba virando escrava
A pastora Helenice Oliveira compartilhou um relato impactante sobre uma experiência traumática no exterior, que rapidamente chamou a atenção nas redes sociais. Ela foi convidada por uma seguidora, identificada como Karina, para viajar à ilha de Bermudas com a promessa de pregar em igrejas locais e realizar uma campanha de oração. No entanto, ao chegar no local, Helenice alega que foi submetida a condições de trabalho similares à escravidão doméstica.
Segundo Helenice, Karina a procurou por meses antes da viagem, criando uma relação de confiança. “Ela disse que eu pregaria em algumas igrejas e que cuidaria de todas as minhas despesas. Aceitei, acreditando que seria uma missão para Deus”, relatou a pastora. Contudo, a realidade foi outra. Em vez de ministrar, Elenice afirma ter sido forçada a realizar tarefas domésticas, cozinhar, limpar e até mesmo mediar conflitos familiares na casa da anfitriã.
A situação se agravou quando Helenice percebeu que não havia igrejas programadas para sua pregação. Ela também ficou sem acesso a medicamentos essenciais, já que sua receita brasileira não foi aceita em farmácias locais. “Fui enganada. Karina contou ao marido que eu havia ido lá para servi-los, enquanto na verdade fui convidada para pregar”, afirmou a pastora.
Helenice conta que, após dias de abuso psicológico e condições insalubres, foi deixada no aeroporto sem dinheiro. “Ela me deixou lá sem qualquer recurso. Foi humilhante. Só consegui retornar ao Brasil graças à ajuda de um brasileiro e da polícia local.”
Agora, de volta ao país, a pastora busca justiça. “Denuncio essa mulher para que ela não faça o mesmo com outras pessoas. Fui vítima de preconceito racial e escravidão. Isso não pode ficar impune.” Helenice tem solicitado apoio para levar o caso às autoridades brasileiras e internacionais.