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Vítimas de processos podem ter apoio da Justiça para acessar programas e serviços
Uma das formas de colocar a humanização na prática do Poder Judiciário é por meio de iniciativas que tornam o sistema mais acessível, empático e eficiente para todos os usuários. Um desses dispositivos é o Centro Especializado de Atenção às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais (Ceavi), local que tem o objetivo de acolher toda e qualquer pessoa vítima de crimes e atos infracionais, ofertando atendimentos psicológicos, assistência social e encaminhamentos necessários para acessar programas e serviços públicos.
O atendimento do Ceavi está disponível no Fórum Criminal na Cidade da Justiça de Rio Branco. Um local dedicado para a realização da política institucional para acolhimento psicossocial, por meio dos programas Justiça Restaurativa e Fazendo Justiça.
O trabalho envolve a prestação de informações, orientações e encaminhamento das vítimas crimes e atos infracionais, notadamente de violência doméstica, sexual, tortura, LGBTQIAPN+, etária, racial e deficientes para os serviços disponíveis.
A psicóloga Suzye Nunes explica que o atendimento contempla as vítimas e familiares, no qual o fluxo de atendimento se inicia principalmente a partir dos encaminhamentos a partir das audiências de custódia, Varas de Proteção à Mulher, Infância e Juventude. Conheça mais.
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“O acolhimento e o acompanhamento psicossocial devem estar inseridos em uma rede integrada de proteção à vítima. Essa abordagem garante a atenção em todas as dimensões da recuperação da pessoa ofendida, desde o cuidado emocional até a reconstrução de sua vida social e econômica. Enquanto o acolhimento oferece o suporte inicial necessário para interromper a violência e dar um primeiro passo em direção à segurança, o acompanhamento psicossocial promove uma recuperação mais ampla e duradoura, preparando a vítima para retomar sua vida com dignidade, autonomia e resiliência”, explicou a servidora.
Em 2024, foram realizados 140 atendimentos, dos quais 60 resultaram em encaminhamentos para locais como casas de acolhimento, Conselho Tutelar, Defensoria Pública, Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Grupo de Atuação Especial na Prevenção e Combate à Tortura, Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH).
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