ACRE
Economista diz que a pobreza não aumentou no Acre, Tocantins e Pará
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Duque, divulgou um estudo onde aponta que Acre, Tocantins e Pará foram os únicos estados do país que não registraram piora no quadro da pobreza entre novembro de 2019 e janeiro de 2021. Os dados foram analisados refletindo a pandemia do novo coronavírus e a economia no país.
Na outra ponta, 23 estados e o Distrito Federal, a pobreza aumentou descontroladamente. Rio de Janeiro (23,8%), Distrito Federal (20,8%) apresentaram os maiores índices de pobreza.
Das 27 capitais, 18 estão nessa situação de extrema pobreza no país. Segundo o estudo, todas as capitais apresentaram crescimento tanto da pobreza, como da sua situação extrema.
Em entrevista à jornalista Luciana Cavalcante do site UOL, o economista explicou que a principal causa da elevação da pobreza e da extrema pobreza no país ocorre pela inflação e o desemprego. Este último item ocorre pelo fechamento de empresas.
Para chegar à conclusão no estudo, o pesquisador combinou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do primeiro trimestre de 2019 com a Pnad-Covid, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE). Duque considerou ainda os índices de pobreza levantados pelo Banco Mundial, cuja renda per capita é de até R$ 400 ao mês para cada família. Para a condição de pobreza extrema, a pesquisa tem como referência a renda per capita de R$ 160 por mês.
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