POLÍCIA
Policial que ameaçou promotor tem pena por ficar com dinheiro para comprar churrasquinho de preso
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, reduziu a pena do agente de Polícia Civil João Rodolfo Cunha Souza, condenado por ficar com R$ 30 de familiares de um preso.
João Rodolfo Cunha, preso por ameaçar o promotor de justiça Tales Tranin, foi condenado a 1 anos e 8 meses de prisão e 30 dias multa pelo crime de apropriação indébita.
Consta no processo, que em sete de abril de 2022, quando a Delegacia de Flagrates funcionava na sede da 2ª Regional, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, João Rodolfo pegou a quantia de R$ 30 reais, da mãe de um preso.
Na época, o réu teria dito que o estado não fornecia comida para os custodiados (presos). A mãe do preso entregou o valor ao policial para comprar um churrasquinho e um refrigerante.
Mas o plantonista ficou com o dinheiro. No ano passado João Rodolfo foi condenado pelo juiz da 6ª Vara Criminal pelo crime de apropriação indébita.
A defesa recorreu da sentença. No recurso, os advogados pediram a absolvição, por entender que as provas são insuficientes para uma condenação, além redução dos dias multa e a aplicação do crime na forma privilegiada.
O relotor da matéria, deferiu apenas o terceiro pedido feito pelos advogados, por entender que na época dos fatos, o réu era primário, ou seja, não tinha condenações no âmbito da justiça.,
Com a decisão a pena de 1 ano e 4 meses foi reduzida para 8 meses e 28 dias. As demais medidas foram mantidas pela Câmra Criminal.
O policial responde também por outro processo. Em relação as ameaças ao promotor Tales Tranin, o caso tramita em segredo de Justiça.