SAÚDE
Instituto do Pará confirma que o Acre tem seis casos de variante Delta
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
O Instituto Evandro Chagas com sede em Belém (PA) confirmou hoje (10) que o Acre tem seis casos positivos para Covid-19 com variante Delta. Em nota divulgada nesta sexta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) informou que recebeu o resultado dos exames dos 15 casos suspeitos da linhagem Delta.
“Os resultados das análises para sequenciamento genético da variante apontam seis resultados positivos, sendo que dois deles são de pessoas que vieram do Rio Janeiro e estavam em visita ao estado. Os demais são moradores de Rio Branco”, diz a nota.
A nota concluiu que “o sistema de Saúde Pública do Estado está devidamente estruturado para atender todos os pacientes que deem entrada nas unidades com sintomas de Covid-19”.
O documento é assinado por José Gabriel de Souza Mesquita, Chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre e por Janaína Mazaro, Gerente de Assistência do Laboratório Central (Lacen).
A VARIANTE
Detectada pela primeira vez na Índia, em outubro de 2020, a mutação do vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19), conhecida como Variante Delta (B.1 617.2, antes também chamada de variante indiana), já foi registrada em mais de 130 países, conforme divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ela é considerada uma variante de preocupação por ser mais transmissível do que as anteriores (Alfa, Beta e Gama), o que a faz mais contagiosa do que a cepa original. Segundo a OMS, o grande problema da variante Delta é o seu alto poder de transmissibilidade. Como comparativo, a cada pessoa contaminada pela variante Alpha, contaminava mais três, a Delta provavelmente é o dobro ou mais do que isso.
“Já existem alguns trabalhos que mostram que ela é mais transmissível que a própria varicela e que o próprio Ebola, então isso é muito mais preocupante, pois pode causar mais mortes uma variante de alto poder de transmissão do que uma variante mais virulenta, ou seja, de capacidade maior de agressão ao organismo humano”, informou a autarquia mundial da Saúde.
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