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Delegações que participaram da 15ª Reunião da Força-Tarefa GCF conhecem ações do Acre em restauração florestal e monitoramento ambiental

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Com floresta viva e dados em tempo real, o Acre mostra a delegações que participam da 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores pelo Clima e as Florestas (GCF Task Force) estratégias de restauração florestal e monitoramento ambiental. Os representantes dos governos subnacionais de diversos países visitaram, nesta quarta-feira, 21, o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), a Biofábrica Clones da Amazônia e o Viveiro da Floresta, em Rio Branco.

Visita técnica teve início no Cigma, com apresentação de como centro subsidia o Estado nas tomadas de decisão frente a eventos extremos. Foto: José Caminha/Secom

As visitas técnicas fazem parte da programação oficial do evento, realizado na capital acreana, Rio Branco, de segunda-feira, 19, até sexta, 23. A rota, com a temática “Restauração florestal e gerenciamento de incêndios: do viveiro para a floresta”, será finalizada em uma visita a uma propriedade em Capixaba onde foi implantado um Sistema Agroflorestal (SAFs).

Secretário Leonardo Carvalho falou sobre atuação da Sema na condução das políticas públicas ambientais. Foto: José Caminha/Secom

O secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, deu as boas-vindas à delegação e reforçou a importância das visitas técnicas no sentido de integrar as informações.

“O Acre tem se destacado no cenário ambiental e temos investido em equipamentos e qualificação de profissionais, para que cada vez mais possamos atuar frente às mudanças climáticas. Nosso estado tem sofrido com os eventos extremos e temos atuado para chegar à frente, para melhor atender a população. Estamos trabalhando para transformar o Cigma em uma estrutura que esteja representada legalmente, de acordo com as nossas leis ambientais, o que vai reforçar mais ainda a atuação”, disse.

Visita técnica começou pelo Cigma. Foto: José Caminha/Secom

A visita começou com uma parada no Cigma – gerido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), onde foram apresentadas estratégias utilizadas para o monitoramento ambiental com dados georreferenciados, qualificados e quantificados, que subsidiam e orientam as políticas públicas do governo e as tomadas de decisão, com o apoio de tecnologias avançadas e uma equipe técnica altamente capacitada.

No Cigma foi apresentada toda a rede composta pela Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (UCGeo), Sala de Situação e Monitoramento Ambiental (Sisma), Escritório de Gestão Técnica do Cadastro Ambiental Rural (CAR), Programa de Regularização Ambiente (PRA) e a Divisão de Geoprocessamento do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).

Secretária adjunta da Sema, Renata Souza explicou importância da Sisma nos períodos de seca e cheia no Acre. Foto: José Caminha/Secom

Os gestores explicaram a importância da Sisma nos períodos de seca e cheia no Acre, quando há um monitoramento hidrometeorológico, com os dados usados para apoiar as Salas de Situação de Crise do Estado, otimizando uma resposta rápida e contribuindo para a tomada de decisões eficazes. A Sisma funciona como um centro operacional, trabalhando em colaboração com diversos órgãos que fazem parte do Siste de Meio Ambiente, como a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros.

Entre os serviços, são realizados o monitoramento hidrometeorológico diário, monitorando o nível dos rios, padrões de chuva, atividade dos pontos críticos, qualidade do ar e previsão do tempo, dados relacionados a focos de queimadas e pontos de desmatamento – informações fundamentais para a tomada de decisões rápidas e eficazes, ao lidar com eventos extremos, como enchentes, incêndios e secas.

Coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante falou sobre serviços oferecidos pelo centro que são usados pelo governo e pelos entes que fazem parte do Sistema Integrado de Meio Ambiente. Foto: José Caminha/Secom

O coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante, apresentou o centro e explicou detalhadamente como o local atua no sentido de mapear dados que são pontos-chaves na tomada de decisões governamentais frente aos eventos climáticos.

“Manuseamos os dados já qualificados, preparamos mapas, relatórios detalhados, e notas técnicas completas que são usadas nos períodos críticos de cheia e seca. Mas é importante ressaltar que atuamos durante todo ano, com equipamentos de alta performance. Repassamos dados a todos os órgãos que fazem parte do Sistema de Meio Ambiente, identificando os pontos críticos de queimadas, desmatamento, inundação e qualidade do ar, entre outros”, explicou.

Na biofábrica, visitantes tiveram oportunidade de conhecer o laboratório responsável pela produção de mudas micropropagadas. Foto: José Caminha/Secom

Em seguida, a delegação se deslocou para o Viveiro da Floresta – espaço de produção de mudas nativas e frutíferas destinadas a atender prioritariamente o PRA -, onde também funciona a Biofábrica Clones da Amazônia.

Biofábrica Clones da Amazônia funciona no Viveiro da Floresta. Foto: José Caminha/Secom

Na biofábrica, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o laboratório responsável pela produção de mudas micropropagadas de bananas compridas, processo inovador utilizado para garantir a qualidade e a multiplicação das mudas. Juntas, ambas as unidades têm a capacidade de produção instalada de até um milhão de mudas ao ano. Os locais também são coordenados pela Sema.

Coordenadora do Viveiro da Floresta, Tayná Neri, explicou como funciona o local. Foto: José Caminha/Secom

A coordenadora do Departamento de Silvicultura da Sema (Viveiro da Floresta), Tayna Neri, explicou que o viveiro é fundamental para o fomento aos programas florestais da Sema, dando suporte à recomposição florestal de áreas alteradas e degradadas, ao reflorestamento, à cadeia de fruticultura e também à manutenção da cobertura florestal do estado, por meio da produção de mudas de espécies florestais nativas e frutíferas.

Delegação conheceu o Viveiro da Floresta. Foto: José Caminha/Secom

“Além disso, aqui temos a biofábrica, onde produzimos mudas in vitro com o uso de material biológico selecionado. Essa é uma alternativa viável que permite uma produção de clones em larga escala onde usamos um espaço relativamente pequeno, em comparação com a produção de mudas em viveiro”, complementou.

Em continuidade, os delegados fizeram uma imersão na parte externa do Viveiro da Floresta, onde são produzidas as mudas de espécies florestais nativas, composta pelas casas de sombra e áreas de rustificação das mudas, local onde há o desenvolvimento das plantas já maiores.

O grupo pôde então ter experiências únicas e entender o trabalho realizado como o processo de cultivo, manuseio e envio de mudas da produção, laboratório, ao uso no campo, como parte das estratégias de restauração ambiental implementadas no estado.

Diretor executivo do Instituto Produzir Conservar e Incluir, Richard Smith: “Experiência gratificante”. Foto: José Caminha/Secom

O diretor executivo do Instituto Produzir Conservar e Incluir (PCI), de Cuiabá (MT), Richard Smith, falou da experiência que vivenciou na visita técnica e reforçou a importância da troca de experiências entre os governos subnacionais.

Viveiro da Floresta funciona como espaço de produção de mudas. Foto/ José Caminha/Secom

“A reunião da Força-Tarefa GCF é importante neste sentido de troca de informações, vivências e experiências. No Mato Grosso temos uma política que é parecida com a do Acre, mas a experiência de ver a biofábrica, o viveiro florestal, é gratificante. Precisamos de atuação conjunta, de debates e estratégias para coibir os ilícitos ambientais e focar em práticas sustentáveis”, afirmou.

Do Cigma, agenda seguiu para o Viveiro da Floresta. Foto: José Caminha/Secom

A agenda seguiu até o município de Capixaba, com visita a uma propriedade rural onde foi implementado um dos 12 modelos do Catálogo de Sistemas Agroflorestais do Acre (SAFs) que fazem parte do processo das políticas públicas implementadas pelo governo do Acre para a restauração ambiental, que concilia a recuperação de áreas degradadas com a produção de alimentos e outros produtos.

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