EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO CORDEIRO Extrema esquerda ‘dá às caras’ no Acre, num ato provavelmente concatenado com Brasília
A extrema esquerda, de Lula e Boulos, deu ‘às caras no Acre’ na manhã desta sexta-feira, 23, durante encerramento da Assembléia geral da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas. Um grupo de jovens notadamente orientados e respaldados por uma força política contrária ao atual Governo, tentou ‘melar’ um evento que está fazendo o Estado e o atual Governo serem vistos lá fora contrariamente ao que a esquerda exporta em informação. O evento que discute o clima parece bem disposto a tornar poeril e transformar em absoluta narrativa um mantra da esquerda segundo o qual gestões de direita não priorizam meio ambiente na Amazônia. Organizações internacionais estão deixando o Acre com uma impressão inversa aquilo que tinham em mente quando aqui desembarcaram. Isso pode ter mexido com os brios de quem acha-se dono desse tema. Não por outra razão é que fica claro quem patrocinou, promoveu, organizou um ato de ‘vandalismo’ cujo objetivo é fazer com que as imagens cheguem lá fora, espalhando a ideia de insatisfação com as políticas ambientais local. O grupinho baderneiro, utilizado para o ato, agiu dentro do modus operandi da extrema esquerda, cujo pai no Brasil é Lula, Boulos e companhia limitada. Um negócio concatenado com Brasília, notadamente, graças a polarização nacional. Não demorou, também, para circular nós bastidores o nome de um interessado no negócio, o ex-governador Jorge Viana. Ele e sua trupe andariam considerando nos bastidores a possibilidade de não deixar o governador Gladson Cameli gerenciar o Estado com tranquilidade. Acham que ele andou muito folgado até aqui. Mais popular da história, Cameli tem sido a ponto cardeal de uma direita que chegou em 2018 objetivando ficar um tempo considerável no poder. O estilo peculiar de defensor literal da liberdade, sobretudo a de expressão, faz de Cameli um obstáculo para quem apostava nele um desastre com duração de quatro anos. Deram com os burros n’água. Gladson vem açoitando de lenço oponente a oponente. Fez o Acre crescer mesmo diante de uma pandemia, de uma gestão Lula desastrada pra economia. Os fatos contra os quais não há argumentos, parecem ter provocado a paciência. Além de algumas chamas nas redes sociais, hoje pintou um negócio mais concreto, embalado no velho esteriótipo da extrema política, com sua tradicional anarquia. E começaram com pedras nas borocas.