CULTURA & ENTRETENIMENTO
Exposição (a)gosto delas chega à Escola de Gastronomia na Cidade do Povo
Assessoria de Imprensa – FEM / Fotos: Hannah Lidya
“(A)gosto delas” é uma iniciativa do Governo do Acre por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) com curadoria da Usina de Artes João Donato. A exposição teve sua primeira edição no Memorial dos Autonomistas e contou com 23 artistas, além de outras artistas que contribuíram com sua realização. A mostra reúne expressões de diferentes técnicas, expressões e linguagens. As obras foram pensadas de forma individual e coletiva e trazem uma perspectiva única sobre o assunto. Cada uma delas é carregada de autenticidade e discutem diferentes questões sobre o feminino, trazendo não só a beleza, mas as diversas “mulheridades”, expressões e denúncias.
A exposição é a extensão de outra que foi pensada no ano de 2020 ” Nascer mulher” que buscava aproximar mulheres de todos os lugares e seguimentos, porém, devido a pandemia da COVID-19, o projeto foi interrompido. A ideia é abranger o diálogo, ver o que cada uma está produzindo e colocar em evidência a sua produção.
Flaviane Rodrigues estava em um curso na Escola de Gastronomia e aproveitou para prestigiar a exposição. Aos 28 anos, ela disse que nunca tinha ido a uma exposição de arte, especialmente apenas de mulheres “Eu acho que deveria ter mais exposições assim, porque agrega na cultura, além de ser uma experiência única e nova.” Disse.
Simone Pessoa é coordenadora da Usina e participou da montagem da exposição e falou de sua importância.
“A cultura é feita pelo povo e para o povo e a gente sabe e tem consciência de que boa parte dos bairros e comunidades não tem acesso, porque isso não está democratizado. A partir do momento em que nós trazemos os artistas, é uma forma de que esta comunidade posso ter acesso e se sinta parte disso.”
Simone Pessoa
A Usina e a escola de gastronomia fazem parte do Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissional Dom Moacyr Grechi (IEPETEC). Francisco Weider é o Coordenador de aprendizagem e falou sobre a dificuldade que há em viabilizar o acesso à arte no local devido ao estigma de marginalidade. “É importante que nós comecemos a dar voz a quem necessita dar voz.”. Para o professor, o conhecimento nos torna mais humanos e com maior compreensão, principalmente se relacionadas às temáticas como a da exposição. As obras são uma denúncia, mas elas também acalentam o coração e o espírito.”
Atualmente, a exposição conta com 19 artistas e a pretensão é que as obras visitem outros municípios do estado. A exposição fica disponível no hall do 1° piso da escola, até o dia 30 de setembro.
You must be logged in to post a comment Login