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Inflação no Brasil desacelera em junho, mas Rio Branco registra o maior aumento entre as capitais

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, registrou uma variação de 0,24% em junho, uma leve queda em relação aos 0,26% de maio. No entanto, enquanto o país vê uma desaceleração geral, Rio Branco se destaca com a maior alta regional do mês, atingindo 0,64%. Esse salto na capital do Acre é atribuído principalmente a aumentos como os 3,99% na energia elétrica residencial e os 4,76% na taxa de água e esgoto, que entraram em vigor em maio. Curiosamente, o setor de cultura também contribuiu significativamente, com os preços de cinema, teatro e concertos disparando 77,22% após o fim de uma promoção de meia-entrada.
No cenário nacional, o IPCA acumula uma alta de 2,99% no ano. Nos últimos doze meses, o índice alcançou 5,35%, um valor que supera os 5,32% registrados no período imediatamente anterior. Em junho de 2024, a variação mensal havia sido de 0,21%.
Analisando os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Alimentação e bebidas apresentou deflação em junho (-0,18%), contrastando com a alta de 0,17% em maio. Os demais grupos tiveram variações entre 0,99% (Habitação) e 0,00% (Educação).
A conta de luz continua a ser um fator de peso no orçamento familiar. A energia elétrica residencial (2,96%) foi o item com maior impacto individual no índice de junho (0,12 p.p.), impulsionada pela bandeira tarifária vermelha patamar 1. No acumulado do ano, a energia elétrica já registra um aumento de 6,93%, o maior para um primeiro semestre desde 2018, contribuindo com 0,27 p.p. para o IPCA acumulado.
Além da energia, a taxa de água e esgoto também sofreu reajustes em diversas capitais. Em Rio Branco, o aumento foi de 4,76% desde 1º de maio. Outras cidades como Brasília (9,88%), Curitiba (3,83%) e Porto Alegre (6,58%) também registraram aumentos.
O grupo Transportes, após uma queda de 0,37% em maio, variou 0,27% em junho. Apesar de uma ligeira redução nos preços dos combustíveis (-0,42%), os aumentos no transporte por aplicativo (13,77%) e no conserto de automóveis (1,03%) puxaram o setor para cima.
Já o grupo Alimentação e bebidas, que tem o maior peso no índice geral, foi o único a apresentar variação negativa em junho (-0,18%). Essa queda foi impulsionada pela alimentação no domicílio (-0,43%), com destaque para a redução nos preços do ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%). No sentido contrário, o tomate (3,25%) teve alta. A alimentação fora do domicílio desacelerou, registrando 0,46% em junho, ante 0,58% em maio.

No setor de Vestuário (0,75%), as maiores altas foram observadas em roupa masculina (1,03%), calçados e acessórios (0,92%) e roupa feminina (0,44%).
Enquanto Rio Branco liderou as altas, Campo Grande registrou a menor variação regional do mês, com deflação de -0,08%. Essa queda na capital sul-mato-grossense foi impulsionada pela redução nos preços das frutas (-5,15%) e da gasolina (-1,38%).

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