Recordar é Viver: O desfile de 7 de setembro em 1963

Uma viagem no tempo pela Avenida Getúlio Vargas, onde patriotismo e memória se encontram

Por Manoel Façanha

O tradicional desfile de 7 de setembro é talvez a nossa maior manifestação de patriotismo. Em 1963, a nossa então pacata Rio Branco recebia, na Avenida Getúlio Vargas (próximo ao Palácio Rio Branco), mais um dia de festa para estudantes e militares manifestarem sua paixão pelo nosso país. Na imagem do fotógrafo Cipriano Ribeiro dos Santos, pode-se observar estudantes de uma escola da capital desfilando aos olhares da população. A figura que aparece, em pé, no lado direito da foto, é Antônio João Alves, um relojoeiro da época.

Passados 62 anos, a cena permanece viva na memória de quem testemunhou aquele momento histórico. O desfile, marcado por bandas marciais, uniformes impecáveis e o entusiasmo juvenil, era mais do que uma celebração cívica, era um retrato da identidade acreana em formação.

A presença de figuras como Antônio João Alves, cidadão comum que acompanhava com orgulho o desfile, reforça o papel da comunidade na construção da memória coletiva. A fotografia eternizada por Cipriano Ribeiro dos Santos é hoje um documento histórico que nos conecta ao passado e nos inspira a valorizar nossas raízes.

Neste 7 de setembro, ao som dos hinos e passos sincronizados, que possamos lembrar que o patriotismo também vive na lembrança dos que vieram antes, e nas imagens que resistem ao tempo.