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Animais silvestres são encontrados mortos dentro da UFAC em Rio Branco
Na manhã desta segunda-feira (08), foram encontrados animais silvestres mortos dentro do campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco. Entre os registros estão dois macacos, uma capivara adulta de aproximadamente 30 quilos e um urubu-preto.
O caso foi comunicado pelo ativista social Janes Peteca, que encontrou os animais em diferentes pontos do campus, alguns próximos à área de mata ciliar e outros em locais de circulação interna. A situação chamou a atenção de estudantes e servidores que transitavam no local.
Os primatas identificados apresentam características típicas de espécies amazônicas conhecidas popularmente como macaco-de-cheiro (Saimiri sp.). A confirmação, no entanto, depende de análise técnica de especialistas em mastofauna.
As causas das mortes ainda são desconhecidas, mas entre as hipóteses levantadas estão atropelamentos em vias internas, ataques de cães, intoxicação acidental ou mesmo causas naturais.
O caso foi relatado à administração da UFAC, que deve acionar o Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) e o IBAMA para acompanhamento. Pesquisadores do curso de Ciências Biológicas da própria instituição também podem colaborar na análise da ocorrência.
“Esse registro preocupa porque envolve espécies silvestres que circulam no espaço da universidade e precisam de proteção. É fundamental investigar as causas para evitar novos episódios”, declarou o ativista Janes Peteca, responsável pela denúncia pública.
A UFAC possui áreas de mata nativa preservada que fazem parte do corredor ecológico urbano de Rio Branco, o que explica a presença de animais silvestres dentro do campus. Ainda assim, especialistas reforçam a necessidade de monitoramento ambiental e medidas de prevenção, como redutores de velocidade e controle de acesso de animais domésticos.
A ocorrência reforça a importância de se discutir políticas de proteção da fauna urbana e periurbana em Rio Branco, garantindo a preservação da biodiversidade amazônica em espaços de convivência humana.



