GERAL
Professor da rede pública estadual faz um remember da colonização japonesa no Quinari: “Merece ser preservada”
MEMÓRIAS DA COLONIZAÇÃO JAPONESA NO QUINARI
Por Edinei Muniz
É com imenso orgulho e emoção que compartilho um pouco da memória que moldou a identidade do nosso querido município de Senador Guiomard, o Quinari. Uma história pouco conhecida, mas que merece ser eternamente preservada.
Eis um pouco, depois falo do potencial turístico a ser explorado…
Em meados de 1959, chegaram os primeiros imigrantes japoneses, trazidos pela visão progressista do ex-governador Valério Magalhães, que articulou sua vinda com o consulado japonês em Belém.
Entre esses pioneiros, estavam o casal Ichi e Masashi Nishizawa, símbolos de resiliência e contribuição para o desenvolvimento da nossa terra.
E quem nunca guarda na memória o sabor inconfundível de um lanche ou do amendoim torrado da famosa Lanchonete do Japonês? Esse ponto icônico não é apenas um comércio; é um marco afetivo, um lugar que testemunhou gerações e se tornou parte indissociável da alma quinariense.
Diante de tão rica herança, aproveito para fazer um apelo respeitoso à Câmara Municipal de Senador Guiomard: que seja aprovada uma lei, se é que já não existe, para transformar o termo “Quinari” e a “Lanchonete do Japonês” em Patrimônio Histórico e Cultural do nosso município. Falo nosso pq me considero cidadão quinariense também, apesar de ter nascido em Xapuri, a terra que me viu primeiro.
Pois bem….é nosso dever oficializar a proteção desses tesouros que contam a nossa própria história.
E esta é apenas uma semente. Assumo aqui o compromisso de mergulhar fundo nessas memórias e escrever um livro que contará, em detalhes, a trajetória do Quinari, da colonização aos dias atuais, para que nossas futuras gerações nunca esqueçam suas raízes.
Viva o Quinari!





