GOSPEL
Dia de Finados: tradição secular da Igreja Católica reforça vínculo entre vivos e mortos
Celebrado em 2 de novembro, o Dia de Finados é uma das datas mais significativas do calendário litúrgico da Igreja Católica. Instituído oficialmente no século XI, o dia é dedicado à memória dos fiéis falecidos, com práticas que incluem orações, missas e visitas aos cemitérios.
A origem da celebração remonta ao ano de 998, quando o abade Odilon de Cluny, na França, determinou que os monges dedicassem esse dia à oração pelas almas dos mortos. A proposta foi incorporada pela Igreja e difundida por toda a Europa, consolidando-se como tradição religiosa.
No Brasil, a data é marcada por grande mobilização popular. Fiéis visitam cemitérios, acendem velas, depositam flores e participam de celebrações religiosas. Em diversas cidades, como as do Vale do Paraíba, são realizadas missas campais e procissões que reúnem milhares de pessoas.
A prática de pagar missas em intenção dos mortos também se tornou comum. Embora a Igreja ensine que a salvação não pode ser comprada, os estipêndios são vistos como ofertas voluntárias que expressam fé e solidariedade espiritual.

