POLÍCIA
Pela segunda vez, mototaxista acusado de matar engenheira civil será julgado em Rio Branco
O mototaxista Giani Justo Freitas volta ao banco dos réus nesta quinta-feira (6), em Rio Branco, para responder pelo assassinato da esposa, a engenheira civil Silvia Raquel Mota. A sessão será realizada no plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, no Fórum Criminal, e pode se estender por até dois dias.
Esta será a segunda vez que Giani Justo enfrentará julgamento pelo crime ocorrido em agosto de 2014. Na época, Silvia Raquel foi encontrada morta dentro de uma caixa d’água na residência onde morava.

Silvia Raquel Mota foi assassinada em 2014; seu ex-marido, o mototaxista Giani Justo Freitas, é acusado do crime e será julgado novamente após a anulação da condenação anterior
Em 2019, o mototaxista foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio qualificado, em regime inicialmente fechado. No entanto, obteve o direito de recorrer da sentença em liberdade. Dois anos depois, após recurso do Ministério Público do Acre, a pena foi ampliada para 24 anos. Mesmo com a condenação em segunda instância, Giani Justo permaneceu em liberdade.
Em novembro de 2023, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, acatou um recurso apresentado pelo advogado Sanderson Moura e anulou o julgamento. A defesa alegou que duas testemunhas importantes não foram ouvidas, o que teria comprometido o direito à ampla defesa.
Desde então, o novo júri chegou a ser marcado duas vezes, mas acabou sendo cancelado. Agora, com o julgamento confirmado, caso Giani Justo seja novamente condenado, ele deverá começar a cumprir a pena imediatamente, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

