POLÍTICA
“Querem matar nosso Bolsonaro”, diz prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, sobre prisão d ex-presidente

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), disse na manhã deste sábado, 22, que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro nas primeiras horas do dia é uma das maiores arbitrariedades registradas na história. Segundo ele, o desejo do ‘sistema’ é eliminá-lo em função das eleições de 2026.
Bolsonarista raíz, o prefeito de Rio Branco demonstrou ainda não saber como reagir a prisão do líder da direita nacional, em função de estar ainda muito cedo e há poucas horas da abordagem policial no condomínio onde mora o ex-presidente com a família. Por enquanto, só indignação verbal. “Podem até matar nosso capitão, mas não vão conseguir matar os milhões espalhados pelo Brasil”, afirmou.
Bolsonaro foi preso por volta das 6h e de acordo com nota divulgada pela Polícia Federal, o mandado de prisão é preventivo em cumprimento a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
A decisão ainda não marca o início do cumprimento da pena de reclusão. Segundo uma fonte da PF, a prisão de Bolsonaro é preventiva e não tem relação direta com a condenação a 27 anos e 3 meses de prisão que o STF impôs em setembro a ele de prisão em regime fechado por liderar uma organização criminosa em uma tentativa de golpe de Estado para se perpetuar no governo.
Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas.












