A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, realizou o terceiro estudo socioeconômico junto aos moradores da área conhecida como Papouco. A ação faz parte da agenda estabelecida com a Defensoria Pública do Estado com o objetivo de avançar na avaliação das necessidades das famílias que residem na região, considerada área de risco.
Durante a atividade, a equipe técnica do SASDH, conversou com moradores que reafirmaram o desejo de serem reassentados para um local com melhores condições de infraestrutura. Entre eles, estavam também pessoas em situação de rua que vivem na localidade.
Equipe técnica da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos conversa com moradores que reafirmaram o desejo de serem reassentados em outro local com melhores condições de infraestrutura. (Foto: Secom)
Os pedidos de remoção foram novamente registrados e subsidiarão a elaboração de um novo relatório técnico que será encaminhado às autoridades competentes.
A ação faz parte da agenda estabelecida com a Defensoria Pública do Estado com o objetivo de avançar na avaliação das necessidades das famílias que residem na região, considerada área de risco. (Foto: Secom)
Enquanto as equipes da Prefeitura percorriam a área, representantes da Defensoria Pública acompanharam a ação a partir de uma tenda instalada na entrada da comunidade, com a presença de dois defensores circulando pelas vielas.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou que “o terreno do Papouco apresenta instabilidade e perda de sedimentos ao longo dos anos”. (Foto: Secom)
A visita contou ainda com a participação dos promotores de Justiça Thalles Ferreira, titular da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, e Luís Henrique Rolim, responsável pela área de urbanismo e habitação. Ambos dialogaram com os moradores sobre a proposta de saída da área e os riscos identificados.
“Embora o deslocamento do barranco ocorra de forma lenta, há risco de movimentações repentinas, o que reforça a classificação do local como área de risco”, explicou Falcão. (Foto: Marcos Araújo/Secom)
O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou que: “O terreno do Papouco apresenta instabilidade e perda de sedimentos ao longo dos anos. Embora o deslocamento do barranco ocorra de forma lenta, há risco de movimentações repentinas, o que reforça a classificação do local como área de risco”, explicou.
“Nunca tive casa e viver em um lugar melhor será muito bem-vindo”, informou Rogério. (Foto: Secom)
Para moradores como Rogério Oliveira de Almeida, que vive no Papoco há três anos, a possibilidade de reassentamento representa dignidade e segurança. “Será uma grande ajuda. Nunca tive casa e viver em um lugar melhor será muito bem-vindo”, afirmou.
A Prefeitura de Rio Branco reforça o compromisso de seguir acompanhando cada família, garantindo apoio técnico e social para que a solução encontrada assegure mais qualidade de vida, respeito e segurança aos moradores.