POLÍTICA
“Estou muito feliz com a chegada do MDB”, revela Gladson
Evandro Cordeiro
O MDB está chegando de “mala e cuia” no governo. E chega sentando na janela, segundo o governador Gladson Cameli (Progressistas), porque fez por onde. Cameli, a rigor, faz uma revelação surpreendente: não só o MDB, que nunca deveria ter ficado fora, mas outros aliados de 2018 não estão dentro do governo porque decidiram de afastar.
“Muitos deles optaram por se afastar, mas eu continuo chamando”, diz um governador ligth, disposto a juntar todo mundo ainda esse ano. Só que avisa: “Quero juntar todo mundo pra gente derrotar esse vírus maldito (Covid-19), depois a gente fala de política”.
Gladson conversou com alguns emedebistas, mas nesta quarta-feira, 31, não vai sair do celular. O primeiro para quem vai ligar é Flaviano Melo, o símbolo do partido no Acre, seguido por uma militância histórica há cinco décadas. Depois vem João Correia, Vagner Sales, Mauri Sérgio, Aldemir Lopes, entre outras lendas. “Vou tratar com todos, porque ganhamos o governo com eles e por causa deles”, diz Cameli.
Gladson elogiou, nessa conversa com o Acrenews, a atuação do senador Márcio Bittar (MDB). “Ele tem ajudado nossa gestão em todos os sentidos. É um diplomata, apaziguador”, resenha. Além do MDB, outros aliados de 2018 chegam ainda esse ano. A ideia é ajudar no combate à Covid, “depois a gente fala de política”. Segundo Cameli, não adianta querer falar em eleição de 2022 com ele nesse momento. “Por favor, vamos respeitar as vítimas desse vírus. A política vem depois”, concluiu.
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