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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO CORDEIRO: Vem aí o ano da futura governadora Mailza Assis, uma mulher que se alimenta das promessas de Deus

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Poucas horas nos separam de 2026 e quando este chegar, estaremos no ano em que Deus cumprirá mais uma promessa na vida da vice-governadora do Acre, Mailza Assis (PP). Ela assume o Governo do Estado em abril, numa probabilidade do tamanho das que distanciam um apostador do prêmio da loteria, em virtude dela não ser política de carreira. Mailza chegou ao Acre ainda uma mocinha, trabalhou como auxiliar no setor administrativo da igreja Assembléia de Deus e, politicamente, o máximo que conseguiu foi ser secretária na frugal prefeitura de Senador Guiomard, o Quinari. Depois daí virou senadora suplente, depois titular por quarto anos e nos últimos tres é a vice-governadora do Estado. Passou por duras provas e não se rendeu. Seu comportamento no cargo é tão exemplar que o governador foi seduzido muito cedo pela ideia de fazê-la sua substituta. Portanto, além de assumir a cadeira principal por nove meses, com o afastamento dele para disputar o Senado, ela é a candidata oficial do Palácio Rio Branco a governadora, para os quatro anos seguintes a 2026. Mailza é doce, fala pouco e baixo, vai dar uma suavizada no Governo, mas ninguém se engane. Quem a conhece mais de perto sabe como ela conduz um cargo. O espaço para erro é quase zero com a futura segunda governadora mulher do Acre – a primeira foi Iolanda Lima de 1986 e 1987. Mailza terá 2026 a seus pés, recebendo as benesses das promessas de Deus. Um dia ela ouviu a profecia e me contou isso no podcast ‘Na pele do Cordeiro’. Como a cantora Damares, ela poderá cantar vitória com sabor de mel. Em breve estará no palco. Sobre a reeleição, se a promessa foi estendida, o que nem ela sabe, os adversários que lutem. E olhe que ela terá adversários bem a altura.

Influêncers na política

Em 2025 os influêncers deram as caras no Acre. Alguns alcançaram 300 mil seguidores. Isso é muito para o tamanho de nossa terra. E tem alguns deles que estão pensando na política. Vou citar dois: o vereador Éber Machado (MDB), que embora tenha poucos admiradores na internet, parece estar acreditando que seus vídeos vão lhe levar para a Assembleia Legislativa; o outro é Juiz de Direito aposentado Edinaldo Muniz. Como Éber, ele também decidiu ‘perseguir’ o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL). Pensando nas eleições, eles estão apostando em fenômenos naturais e na fragilidade da frota de ônibus que circulam na capital para alcançarem seus objetivos. Um conselho sincero aos dois: é melhor juntarem dinheiro. Primeiro porque Bocalom só tem adversários entre grupos que ficaram fora de sua gestão e segundo em função de ninguém se eleger no Acre sem aquele gasto do dia, cuja definição mais clara todos conhecem.

Desistência de JV

Há muito mais motivos debaixo do céu para uma possível desistência de Jorge Viana (PT) da disputa pelo Senado do que se possa imaginar. Ele insinuou estar cotado para o lugar de Haddad na Fazenda e isso não é utópico. Viana sonha em ser ministro desde Lula I e caberia bem no lugar do stalinista. E se isso acontecer, vai salvá-lo de um vexame. As pesquisas e as rodas de política mostram um cenário nada agradável para JV e sua disputa pelo Senado. Vai perder pela segunda vez e macular de vez seu currículo. Portanto, assumir um ministério seria uma saída bem honrosa para esse homem vaidoso que ainda chega no Acre dando carão em gente e dizendo nas redes sociais que o Estado não existe mais, depois dele.

Aposta errada

Melhor para os apaixonados por política não apostarem num racha total da direita no Acre em 2026, com exceção da candidatura de Alan Rick (Republicano). O governador Gladson Cameli prometeu esse ano que trabalhará para equacionar a questão que envolve as candidaturas de Mailza e Bocalom.

Não fala besteira

Quando o vice-prefeito de Rio Branco, Alisson Bestene (PP), fala alguma coisa, ele não faz da boca pra fora, de sua própria lavra. Basta lembrar que ele é amigo pessoal do governador Gladson Cameli. Sempre foi da cota pessoal do Cameli.

Aperreio

Deputados estaduais e federais estão aperreados em relação a partidos ano que vem. O erro de ir para um partido sem legenda será fatal. Assim, vai um monte deles para PP, União Brasil e Republicano, para se garantir.

Destaques

É ruim citar alguns destaques da política no ano porque a possibilidade de cometer injustiça é cem por cento. Mas vou pela minha opinião pessoal eleger alguns. Afonso Fernandes (Solidariedade), Nicolau Júnior (PP), Tadeu Hassem e Clodoaldo Rodrigues (Republicano), além de Edvaldo Magalhães (PCdoB) tiveram participação bem visível na Assembleia Legislativa esse ano. Na Câmara Federal cito Ulysses Araújo (UB), gostem ou não da pauta que ele defende.

Sula e Amarisio

Na equipe do governador Gladson Cameli, um destaque bem visível foi o da Sula Ximenes, do Deracre. Ela elevou o órgão a outro patamar, assim como Amarisio Freitas na Fazenda. Esse último é responsável pelo equilíbrio das contas. Não é atoa que o governador paga antecipado seus servidores.

Cid das obras

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), tem uma equipe boa. Mas não tem como não destacar o trabalho do comandante da Seinfra, secretário Cid Ferreira.

Até 2026

A coluna se despede de 2025 deixando uma palavra do rei Salomão em Provérbios 26, 17: O que, passando, se põe em questão alheia, é como aquele que pega um cão pelas orelhas.

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