ACRE
Produção extrativista bate R$ 57 milhões no Acre: Borracha e Madeira ganham destaque
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Dados divulgados ontem (06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que houve aumento no valor da produção da borracha e da madeira no Acre. Os números são referentes a 2020 e foram incluídos na pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS). Com isso, o estado movimentou na cadeia de produção cerca de R$ 57 milhões de reais.
Apesar do bom número, o IBGE registra baixa de 21,3% frente a 2019. Dos nove grupos de produtos que compõem a exploração extrativista, dois (borracha e a madeireiros) apresentaram aumento no valor de produção.
Entre os produtos madeireiros, apenas a madeira em tora apresentou crescimento de 8,5% no valor de produção e ocorreu redução no carvão vegetal e lenha de 0,5% e 2,1%, respectivamente. Os municípios em destaque, em termos de valor de produção, para extração de madeira em tora são Feijó (33%) e Sena Madureira (18%).
Sobre a borracha, o látex apresentou crescimento relevante de 155% no valor da produção, totalizando R$ 3,9 milhões, resultante de aumento de produção e preços médios. Os municípios em destaque, em termos de valor de produção, são Xapuri (45%) e Tarauacá (14%).
EM BAIXA
Segundo a PEVS, a castanha responde pela maior parte da queda com valor de produção de R$ 17,6 milhões, recuando 51% quando comparado a 2019. “Tal recuo corresponde, principalmente, a uma redução dos preços médios da castanha ocorridos no referido ano. Os principais municípios produtores de castanha em 2020, em valor de produção, são: Xapuri (19%), Brasiléia (15%), Rio Branco (14%) e Sena Madureira (13%)”, justificou a pesquisa.
O açaí apresenta um valor de produção de R$ 5,5 milhões, recuando 11%. O principal município produtor é Feijó, concentrando 39% do valor de produção no Acre.
“A pesquisa tem por finalidade fornecer informações estatísticas sobre a quantidade e o valor das produções obtidas mediante o processo de exploração dos recursos florestais naturais (Extrativismo Vegetal), bem como da exploração de maciços florestais plantados (Silvicultura). A área total existente e a área colhida de cultivos florestais”, cita o documento.
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