ARTIGO
Professor Antônio Furtado escreve neste final de semana sobre a BR-364
Sempre a BR-364, nos trazendo preocupações. Uma rodovia jugular para a circulação de bens e serviços no nosso estado do Acre.
Os vales do Juruá/Purus são diretamente afetados e prejudicados quando ela não funciona como era para estar funcionando.
Convênios para ser executada com qualidade não surtiram efeitos – não houve êxito nesse objetivo – os resultados foram PÍFIOS. E a população sofre, até hoje, as consequências. A conta foi apresentada, chegou!… e o contribuinte não foi beneficiado!
Entregue, de retorno ao órgão de competência originária por sua custódia/mantença – o DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, que se desdobra para mantê-la em funcionamento (mesmo precário) enquanto aguarda recursos para reconstruí-la.
Como dito no Evangelho: “(…) não adianta colocar remendos de tecido novo em roupas de tecido velho “. Ensinamento que cabe como uma luva, neste caso.
Mas não há inépcia no caso. Todos os interessados (direta ou indiretamente) estão se articulando proativamente.
Nesta sexta-feira (22.10) houve Audiência importante na sede do DNIT/AC. Presentes, além dos Técnicos do Órgão, a FIEAC, CREA/AC, Sindicatos da Categoria e Sociedade Civil (leia-se: Empresários).
A PAUTA foi promissora:
“Andamento das obras de recuperação/manutenção da BR-364 e;
– Dar conhecimento do projeto de reconstrução e o cronograma de implantação.”
Houve uma apresentação muito consistente pelo Superintendente do DNIT – Eng. Carlos Henrique Moraes que versou sobre as iniciativas que apresentaram bons resultados, como a utilização de Macadame Hidráulico. Expôs sobre pontos mais críticos, das erosões, das fragilidades do solo, da ausência de materiais na região, dentre outras dificuldades. Todas superáveis pela Engenharia Rodoviária.
Participação importante da FIEAC- na presença do Presidente Adriano e Assessores, quando de sua representação institucional, os Empresários relevaram a importância de retomar os pontos de controle com a reativação das balanças (controle de pesagem dos caminhões).
Também manifestações importantes e propositivas da Presidente do CREA/AC – Enga. Carmem Nardino, pontuando sobre a necessidade de que os Editais e Contratos passem a exigir que os profissionais, como a lei determina, tenham acervos que comprovem a Capacidade Técnica da Licitante (via seus Responsáveis Técnicos) na ocasião da licitação como requisito para habilitação e que os RTs estejam também, diretamente, envolvidos com a execução das obras, com previsão de custos nas planilhas orçamentárias.
De todo modo, há uma forte movimentação e incessante preocupação para que, neste Inverno/ 2021, não tenhamos problemas de “fechamento” da BR-364 – que seria um desastre para a economia do Acre.
O nosso povo agradece a mobilização e empenho dos setores que podem modificar, pra melhor, esse estado de coisas!
Autor: Antônio Furtado
Engenheiro Civil
Professor Universitário da UFAC
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