ESPORTE
Festival do esporte paralímpico é realizado no campus da Ufac
Agência AC
A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac) e a Confederação Paralímpica Brasileira (CPB), realizaram no campus da Universidade, neste sábado, 4, o Festival do Esporte Paralímpico, evento que aconteceu simultaneamente em 70 cidades.
Originalmente, o evento acontece no mês de setembro para comemorar, no dia 22, o Dia do Atleta Paralímpico, mas devido à pandemia, ela está sendo realizado somente agora em dezembro. A SEE disponibilizou os professores, coordenadores, materiais como máscaras e álcool em gel, além do transporte e suporte logístico.
Na Ufac, entre as modalidades praticadas pelos estudantes estavam a bocha, o atletismo e também o futebol de 7. O chefe de Departamento de Esportes da SEE, Júnior Santiago, fez questão de destacar os resultados obtidos pelos atletas paralímpicos nessas e também em outras modalidades.
“Conseguimos reunir um quantitativo bom de atletas pois são modalidades de grande interesse e tentar fomentar o esporte paralímpico escolar é de fundamental importância para os bons resultados nas mais diversas competições que acontecem em nível nacional”, afirmou.
De acordo com o coordenador técnico do festival, João Paulo Maia, o festival tem a finalidade de oportunizar o esporte paralímpico para os estudantes com idades entre 11 e 17 anos. “Muitos não conhecem as 20 modalidades paralímpicas existentes e o evento serve como incentivo, principalmente para os pais, que tem receio de levar seus filhos às aulas de educação física”, ressaltou.
Ele revela que a partir deste tipo de ação pode levar o jovem a despertar o interesse pelo esporte, pela prática da atividade física, de modo a fazer com que esse aluno saia de casa e não viva uma vida de reclusão. “Com o tempo vamos chegar nessa conscientização porque o Acre já tem tradição no esporte paralímpico”, disse.
Recentemente, o Acre participou, no mês de novembro, em São Paulo, dos jogos paralímpicos brasileiros. Entre os atletas estavam dois acreanos, entre estes a aluna Lavínia Vitória Borges, que estuda no terceiro ano do ensino médio na Escola de tempo integral Sebastião Pedrosa, que ganhou três medalhas.
Ela conta que representar o Acre foi uma “emoção incrível”. “Eu nunca viajei antes, foi a minha primeira vez, mas foi emocionante, eu fiquei em segundo lugar e vi um monte de gente de vários Estados, com vários tipos de deficiência e eu achei muito gratificante representar o Acre”, destacou.
Já o atleta paralímpico Manoel Izo frisou a importância do festival para a inclusão da pessoa com deficiência. “O esporte não inclui somente a pessoa com deficiência, mas toda a sociedade e estamos aqui para incentivar os jovens que estão chegando, pois eles são os nossos futuros atletas paralímpicos”, disse.
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