EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO | As últimas manifestações asseguram que 2022 será uma carnificina moral devido as eleições; do pescoço para baixo…
A previsão é macabra para 2022 em relação a disputa eleitoral. Não haverá limite entre inimigos, como os códigos de guerra. É só ver algumas manchetes e certas manifestações pelas redes sociais. Um exemplo, só um exemplo: não tiveram nenhum sobrosso de acertar o filho e a esposa do governador para, como a máfia, atingir ele. Todo mundo tem um pouco ou muita maldade, mas por enquanto o governador Gladson Cameli foi cantoado e está sob forte bombardeio. No ataque os adversários conhecidos, sabidamente colocados no outro lado da arena pelas urnas, e o grupo dos cínicos, dos dissimulados, o chamado fogo amigo. Conheço pouco o governador, mas o pouco que conheço posso afirmar: não sei se ele tem maldade para, com a qual, criar anticorpo diante disso. Gladson nunca tinha sentado numa cadeira tão desejada, sobretudo por gente que não mediria nada para obtê-la. Ou seja: ainda está aprendendo a se defender. Ele não tinha ideia de muita coisa.
Mas entrelinhas
Sem aceitação popular, o ex-senador Jorge Viana (PT), outro que fala nas entrelinhas, para os desavisados não perceberem, afim de não aumentar sua rejeição, uma das maiores, quando vai na rede social dizer que as consequências da operação Ptolomeu são imprevisíveis para o governador, na verdade ele quer dizer que o sonho dele é ver Gladson fora da disputa e, de preferência preso. Pelas parcas informações obtidas com a defesa, o sonho de Viana vai ser adiado ou virar pesadelo.
Muita pressa
Os partidos e “aliados” do Governo, apressados, estariam se organizando para desembarcar de onde já saíram faz tempo, mas de forma oficial. Podem dar com os burros n’água.
Sorte
Um ex-secretário de Tião Viana disse a coluna hoje que a oposição lutou anos para chegar ao poder e enlouqueceu ao chegar. Fato. Só não vai perder tudo de novo em 2022 porque os números asseguram: o povo não quer saber de PT. É só ver as postagens dos poucos que defendem os Viana e outras figuras petistas. Não dão engajamento.
Se fosse o PT
O mesmo secretário fez um parâmetro para mostrar como a oposição chegou desbaratinada. “Se fosse num governo do PT e a federal tivesse passado só no bairro do governador, todos os aliados, comissionados e até fornecedores iam para a frente do Palácio fazer uma vigília em favor do governador”, disse. Ia não, eles foram. Vi isso. Agora, alvo de uma operação que se fala em rato partido por montanha, os aliados desaparecem.
Sumiram
De bem com a população, com muitos feitos, o próprio governador deixou claro ontem: quem está com ele está, quem não está não precisa aparecer.
Novidade sobre o vice
Sugestão de um assessor do Palácio Rio Branco: o governador Gladson Cameli deverá pensar em um vice com densidade eleitoral. Poderia ser alguém do Juruá, mas também do Alto Acre. Mas não poderá ser qualquer um. Tem que ser um nome de muita confiança dele. Vem uma novidade aí nesse sentido, cujo desfecho não estou autorizado a publicar.
Café de agradecimento
Moradores antigos da Estação Experimental estão preparando para semana que vem um café da manhã para oferecer ao governador Gladson Cameli e ao diretor presidente do Iapen, Arlenilson Cunha. Querem agradecer por eles trazerem para a tão tradicional comunidade a sede da Polícia Penal, que está funcionando no prédio da Caixa Econômica.
Com pastores
Líderes das denominações religiosas mais fortes do Acre estão se encontrando com o governador Gladson Cameli. Logo haverá um grande encontro entre eles.
Espera na ‘casa amarela’
Assessores do senador Sérgio Petecão (PSD) garantiram hoje a coluna que na ‘casa amarela’ estão todos em compasso de espera pelo que aconteceu nos últimos 30 anos na carreira do comandante deles: as surpresas das urnas com vitórias acachapantes de Petecão. “Vocês vão ver quando chegar a hora da onça beber água”, disse o assessor.
A política
Muita gente que ajudou a desconstruir a biografia do ex-governador Tião Viana, colocando nele a pecha de pior governador da história, agora trabalha para reconstruir. Pra vê como é a política.
Mexer no time
Tanto o governador Gladson Cameli quanto o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que são do mesmo partido, o Progressistas, devem fazer mexidas significativas em suas equipes logo em janeiro ou fevereiro.
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