Deputado Tchê fala sobre seu afastamento, a doença e apoio a Gladson: “Não vamos abrir mão da reeleição dele, vítima de pirotecnia”

O deputado estadual Luiz Tchê, de 61 anos, está se afastando da presidência do PDT, partido que dirige desde o início dos anos 2000, para cuidar da saúde. No quarto mandato de estadual e há duas décadas dirigindo a sigla, ele passará a direção para o delegado de Polícia Civil Emilson Farias. Além de cuidar da saúde, esse gaúcho que escolheu o Acre para viver e criar a família quer estar livre lá pelo meio do ano para cuidar de sua eleição sem a preocupação de estar tendo que conduzir a sigla.

Ao Acrenews o deputado Tchê revelou que a doença com a qual foi diagnosticado deu alguns sinais de que ele precisa dar outro choque. Mas nada preocupante ao ponto de ele querer desistir, por exemplo, de planejar sua quinta eleição. Inclusive ainda não sabe se vai disputar para estadual ou federal. “Vou participar de um evento do partido mais na frente e vamos saber o que vou disputar nas eleições. Sou um soldado”, afirmou.

Luiz Tchê disse também que se surpreendeu com a operação Ptolomeu, mas não tem dúvidas quanto a inocência do governador Gladson Cameli. Tchê acredita não demora muito para ser tudo esclarecido. A operação, como muitas outras, foi eivada de pirotecnia. “É só ver os históricos dessas operações mais recentes, inclusive na casa do Ciro Gomes”, lembrou. Tchê reafirma: o PDT não abrirá mão do apoio à reeleição de Cameli. “Somos da base dele e vamos agir como tal nas eleições”, finalizou.