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Morre o jornalista e piloto de avião Caetano da Luz, o JCL, que brilhou em jornais do Acre nos anos 1980 e 1990

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Por Raimundo Fernandes

Um Cantinho de Página no céu!

José Caetano de Luz (JCL), 75 anos, foi ali no alto escrever causos no seu “Cantinho de Pagina”. Cantinho de Página era o nome de uma coluna que o velho amigo Caetano da Luz escreveu durante anos no jornal o Rio Branco ou em outros jornais que editei no Acre também chamada de Jiquitaia.

Quantas risadas, eu, o Caetano e o jornalista e advogado Suede Chaves dávamos quando estávamos juntos.

Ríamos de boas e até de outras piadas que ele contava e que a gente ria até para satisfazê-lo.

Eita amigo velho de botecos, varandas, beiradas de rios, igarapés ou até igapós.

Você agora deve estar rindo da gente onde deve encontrar, outros contadores de causos, verídicos ou não.

Adeus velho Papai Noel, até um dia para quem sabe, novas gargalhadas. Que Deus te receba no Reino da Glória.

QUEM ERA O CAETANO

Jornalista, piloto de avião e servidor público federal aposentado José Caetano da Luz, o “Jiquitaia”, morreu, nesta terça-feira (8), vítima de ataque fulminante do coração. Natural do Rio de Janeiro, ele vivia no Acre desde os anos de 1970, quando casou com a servidora pública Vitalina e com a qual teve as filhas Juliana e Paula.

Caetano José da Luz chegou ao Acre como comerciante, depois de trabalhar na área da aviação. No Segundo Distrito da Capital montou o armazém “Oeste do Brasil”, de gênero alimentício, que não prosperou o suficiente.

Depois de desistir do comércio, ele foi para o serviço público, no Governo José Sarney, quando se tornou diretor regional da extinta Cobal (Companhia Brasileira de Alimentos). Demitido pelo sucessor de Sarney, Fernando Color de Melo, passou anos brigando na Justiça para voltar às funções públicas, o que conseguiu no primeiro governo Lula, no Ministério da Reforma Agrária.

Consta que recebeu uma indenização próxima de milionária e passou a viajar com frequência para a Europa, para a Holanda, onde mora sua filha Juliana.

Boêmio e cheio de amigos, era um assíduo frequentador da noite acreana. Talvez tenha sido esta a causa de seu divórcio com dona Vita depois de mais de 20 anos de casamento. Ele casou de novo.

No período em que ficou desempregado, passou a ser colaborador do jornal “O Rio Branco”, onde, por anos, assinou uma coluna com o sugestivo nome de Jiquitaia, referência de uma pequena formiga cuja picada, além de ferida, causa inchaços na pele – algo bem diferente dele, que era, além de amigo, um homem extremamente solidário e afável. O homem da piada pronta. Tinha mais de 70 anos.

Seu corpo está sendo velado no Morada da Paz e deve ser sepultado nesta quarta-feira no mesmo local.

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