SAÚDE
Apesar de queda no país, Acre segue com tendência de longo prazo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Dados da Fiocruz divulgados nesta quarta-feira (23) mostram que apenas seis dos 27 estados brasileiros observaram sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Segundo o Boletim InfoGripe as seis unidades são: Acre, Pará, Roraima e Tocantins no Norte, Piauí no Nordeste, Rio Grande do Sul no Sul.
O panorama da Fiocruz corresponde ao período de 13 a 19 de fevereiro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 21 de fevereiro.
Nas capitais, apenas três das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Boa Vista (RR), Cuiabá (MT) e Teresina (PI). Em outras três observa-se sinal de crescimento apenas para a tendência de curto prazo (últimas três semanas): Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES). Em 17 delas observa-se sinal de queda na tendência de longo prazo: Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), plano piloto de Brasília e arredores (DF), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Dessas, apenas Rio de Janeiro e Vitória apresentam sinal de crescimento na tendência de curto prazo. Todas as demais apresentam sinal de queda ou de estabilização nas últimas três semanas.
“A Covid-19 continua predominando entre os casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios. Nas últimas quatro semanas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,9% Influenza A, 0,1% Influenza B, 1,7% vírus sincicial respiratório, e 90,8% Sars-CoV-2 (Covid-19), com o restante associado a outros vírus. Entre esses casos com identificação laboratorial, os que evoluíram para óbito tiveram prevalência de 97% para o Sars-CoV-2 nas últimas quatro semanas”, avalia o Boletim InfoGripe.
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