POLÍTICA
Líder Ashaninka se opõe à proposta do governo de promover a mineração em Terras Indígenas, inclusive na Amazônia
“Vamos resistir”, diz Francisco Pìãko, líder de seu povo no Acre e que tem inserções no movimento indígena internacional
Por Tião Maia, para AcreNews
O líder indígena do povo Ashaninka do Rio Amônia, da Terra Indígena localizada no município de Marechal Thaumaturgo, Francisco Pìãko, que também é representante de várias entidades do movimento indígena nacional e internacional, manifestou-se, nesta quarta-feira (9), em suas redes sociais, sobre as articulações dos aliados do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional para votação, em regime de urgência, de projeto que pode legalizar o garimpo em terras indígenas, inclusive na Amazônia. “Desde o primeiro dia de 2019, o governo Bolsonaro está atacando os povos indígenas. Não podemos diminuir a gravidade com que esse governo tem nos tratado, é daí para pior e não muda pois está no sangue dele. Ele tem ódio contra povos indígenas e Meio Ambiente, além de todas as classes sociais que vêm de origem mais humilde”, disse.
Piãko acrescentou que “O Governo Federal tenta colocar em pauta o Projeto de Lei que libera mineração, geração hidrelétrica, exploração de petróleo e gás e agricultura em larga escala nas TIs, ferindo totalmente nosso direito constitucional!”. Segundo ele, “mesmo com todos os apontamentos técnicos e jurídicos, o Governo insiste em uma pauta que irá promover a destruição das comunidades. Este presidente não é humano, ele está entre o céu e a terra. Não queremos continuar vivendo nas mãos dessa gente, ele vai continuar fazendo de tudo para nos destruir. Mas não vão nos vencer, tenho certeza que o povo brasileiro está muito triste com este presidente e vamos mudar este desgoverno que está aí. Vamos resistir!”
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