POLÍTICA
Bolsonaristas começam a pedir veto de presidente Lei Paulo Gustavo, aprovada pelo Senado
Embora a proposta tenha tido voto favorável do senador Flávio Bolsonaro, apoiadores estão indo às redes sociais pedir que o Presidente vete a proposta
Por Tião Maia, para AcreNews
Ainda nem chegou às mãos do presidente Jair Bolsonaro para sancioná-la ou não, a Lei Paulo Gustavo, que libera R$ 3,86 bilhões para o setor cultural como forma de amenizar os efeitos da pandemia do coronavírus, já começa a sofrer questionamentos por parte dos seguidores do bolsonarismo. Embora aprovada por 74 votos a favor e uma abstenção, inclusive com o voto favorável do senador Flávio Bolsonaro (União Brasil – RJ), filho do presidente, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram às redes sociais já nesta quarta-feira (16) pedir o veto presidencial à Lei.
O projeto destina R$ 3,8 bilhões para a cultura, maior quantia em recursos públicos já destinada para o setor. O Senado não acolheu a mudança incluída pela Câmara que definia como prerrogativa da Secretaria Especial de Cultura a elaboração das diretrizes para segmentos culturais prioritários. Os senadores retomaram a versão que previa o repasse direto aos estados e municípios em, no máximo, 90 dias após a publicação da lei, sem a interferência da pasta do governo na destinação dos recursos.
A hashtag “#vetabolsonaro” alcançou os assuntos mais comentados no Twitter nesta manhã. O secretário especial da Cultura, Mário Frias, também criticou a aprovação da matéria.
Frias classificou o texto aprovado como “um absurdo”, e, assim como o subsecretário, alegou inconstitucionalidade do projeto. “É um absurdo. A manobra feita é completamente inconstitucional. A Câmara dos Deputados tinha conseguido apresentar uma proposta razoável, mas foi completamente descartada”, afirmou.
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