POLÍCIA
Bombeiros localizam corpos de casal de trabalhadores acreanos assassinado em seringal no interior do Amazonas
Melquides e Maria eram moradores e pessoas conhecidas em Plácido de Castro, que trabalhavam na mata na colheita de castanha e teriam sido mortos em crime de latrocínio, há uma semana
Por Tião Maia, para AcreNews
Os corpos de um casal de trabalhadores acreanos, natural e residente em Plácido de Castro, interior do Acre, na região da chamada Ponta do Abunã, foram finalmente localizados pelo Corpo de Bombeiros. Os corpos estavam numa área de mata fechada em um seringal do Estado do Amazonas, distante cerca de 8 horas de caminhada após um rio localizado no final do Ramal Mendes Júnior, na fronteira com o Acre. Os corpos já estavam em elevado estado de putrefação.
O casal, cujas identidades não foram reveladas pela polícia, residiu, por muitos anos em Plácido de Castro e, segundo amigos informaram à polícia, tinha o hábito de, na safra da castanha, como ocorre neste período, de se afastar da cidade ficar meses na floresta, catando o produto e o açaí. O casal também comprava os produtos de outros coletores que encontravam nessas viagens. A polícia suspeita que o casal foi assassinado faz pelo menos uma semana, por volta da terça-feira última (dia 15). Devido à distância e à falta de comunicação, a família só veio saber do ocorrido na última quinta-feira (17) e só nesta quinta-feira (23) o Corpo de Bombeiros chegou até o local. Os corpos devem se enterrados lá mesmo onde foi encontrado, pelas dificuldades de acesso e de transporte dos cadáveres.
Embora as identidades não tenham sido reveladas pela polícia, informações não oficiais dão conta de que o homem, de idade desconhecida, atendia pelo nome de Melquides, e a mulher por Maria, a qual, por muitos anos, administrava o “Hollywood Bar”, no centro de Plácido de Castro, em cujas instalações hoje funciona a agência local do banco privado Bradesco.
Segundo a polícia, o crime tem características de latrocínio, o roubo seguido de morte, já que Melquides trabalhava com compra e venda de castanha e açai e sempre estava em posse de uma grande quantidade de dinheiro em espécie. Não há informações sobre a autoria dos crimes.
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