POLÍTICA
Família Milani quer pressionar governador Gladson para manter espaços no Governo
A filiação do ex-secretário de Meio Ambiente e Polícias Indígenas do Acre, Israel Milani, ao Republicanos, surtiu um efeito muito negativo dentro do governo. Isso porque o médico havia garantido a filiação dele no PP, partido do governador Gladson Cameli, mas acabou assinado a ficha no Republicanos, partido do grupo de Márcio Bittar.
Apesar de Márcio Bittar ser aliado de Gladson Cameli, o “climão” se deu porque ainda no dia 1º de abril, último para as filiações daqueles que querem concorrer às eleições deste ano, Milani teria dito que voltaria ao partido, mais tarde, com pessoas mais próximas, para fazer um ato de registro apenas dele. Isso não aconteceu.
“A verdade é que ele prometeu ao governador, e o Gladson estava contando com ele na chapa do PP, para fortalecer a legenda. Só que ele enganou na cara dura, e deixou todo mundo sem entender o que era aquilo. O governador, claro, não gostou e autorizou a exoneração de alguns cargos. Faz parte: ou é governo, ou não é!”, diz um emissário do Palácio Rio Branco.
No grupo de Milani, após as exonerações do início desta semana, o clima é tenso: aliados temem não conseguir de volta os cargos, mas ao mesmo tempo, a Família Milani, que por muito pouco não caiu de paraquedas no MDB que é oposição ao governo, pretende colocar Gladson Cameli “na parede” e reaver os espaços que haviam sido garantidos.
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