COLUNA DO EVANDRO | “Eu é que não quero”, reage governador Gladson Cameli a insinuações de que estaria tentando se reaproximar do Major Rocha; falou ainda sobre sua parceria com Márcio Bittar e sobre Flaviano

O governador Gladson Cameli está no seu corriqueiro bom humor na manhã desta quarta-feira, 4, em Brasília. As razões, segundo ele mesmo revelou ao AcreNews, são muitas. A garantia de liberação de recursos, por exemplo, para tocar os serviços no período do verão, é uma delas. E ele também se emociona ao falar sobre a morte quase certa da operação Ptolomeu, principalmente por falta de provas, um assunto com o qual seus adversários têm tentado tirar proveito, além da boa relação com o Senador Márcio Bittar, e seu encontro com o deputado federal Flaviano Melo (MDB). Cameli só franze a testa quando fala sobre um assunto o qual deseja por fim de uma vez por todas, as insinuações de sites locais segundo as quais ele estaria tentando reaproximação com seu vice, o Major Rocha (MDB). “Eu é que não quero”, declarou separando sílabas.

Gladson Cameli está em Brasília desde o último domingo, para compromissos formais em ministérios, sobretudo naqueles por meio dos quais precisa garantir o andamento de obras no período de verão. Ainda muito ocupado, mesmo assim atendeu nossa reportagem gentilmente para afirmar que, apesar de não estar preocupado com as cascas de banana lançadas no chão por seus adversários, precisa desmentir e desmontar farsas de quem está desesperado com o resultado de pesquisas. “Eu nem gostaria de estar respondendo esse povo, mas como diz o ditado que quem cala consente, então é o jeito. Eu quero dizer que não estou atrás de ninguém para reaver apoios, porque quem não está comigo é porque não quer. Quanto ao vice, não fui, não vou atrás e nem quero. Não posso ficar ao lado de alguém que só trama contra o governo e contra o povo do Acre”, afirmou.

Gladson também falou sobre sua relação com o Senador Márcio Bittar (UB) e sobre o encontro com Flaviano. “Meu encontro aqui com o Flaviano é um encontro de governador com deputado federal, mais institucional impossível. E com o Márcio Bittar, aproveito para te dizer que daqui a pouco vamos resolver um monte de coisas em favor do Acre com a ajuda dele”, tonalizou um Cameli empolgado, otimista e, segundo ele, avexado pra voltar e trabalhar. “Temos muito o que fazer aí, muita coisa pra tocar, ao invés de ficar respondendo essas coisinhas”, disse.