EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO | Deixem o menino Théo descansar em paz, por favor
Talvez açoitada pela excruciante dor da perda de um filho, ainda mais sendo um anjinho, como o pequeno Théo, de apenas 10 meses, a ativista política Joelma Dantas nem esteja percebendo o que está acontecendo ao seu redor. E precisamos entender, afinal a perda de um filho implica em um tipo particular de luto, incluso o torpor. Ela – e tão somente ela – poderia definir, mais ou menos, o tamanho da devastação da qual é vítima. Da minha parte percebo a Joelma sem chão, com a voz embargada, sem rumo, meio zumbi, tadinha.
Certamente por essa fragilidade é que a Joelma não esteja percebendo o quanto as rapinas e outras aves de mal agouro estão fazendo o uso criminoso do caso para obter ganho – político, obviamente. Inescrupulosamente, estão fazendo uso da morte do pequeno e frágil Théo para não fazer outra coisa, senão pedir votos, indiscriminada e criminosamente, usando as democráticas redes sociais, dando margem e chancela a fala também política do ministro do STF, Alexandre de Moraes, segundo a qual a cosmoweb está abarrotada de imbecis. Cada postagem dá vontade de ir na delegacia mais próxima fazer um aparte, em nome da alma inocente do Théo. Como diria o pastor Esaú, da estrada de Boca do Acre, ‘criem vergonha, meus filhos’.
Platão disse que “podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”. No caso do uso indevido da morte do pequeno Théo é que ele está na luz, segundo as escrituras sagradas, enquanto seus detratores tateiam pela escuridão.
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