POLÍCIA
Caso elucidado: após extenso trabalho investigativo, acusado de estuprar e matar mulher no Raimundo Melo é preso
Um amplo trabalho de investigação de policiais da Delegacia de Homicídios, que reuniu uma série de provas, conseguiu elucidar um dos crimes de maiores repercussões na cidade: o assassinato da dona de casa Jacineide Ferreira de Lima de Oliveira, de 40 anos.
A mulher, que estava a caminho de uma casa para fazer uma faxina, foi perseguida por um criminoso, rendida, estuprada e assassinada com cerca de 20 facadas.
O homicídio aconteceu no dia 23 de novembro do ano passado em um beco localizado no bairro Raimundo Melo. Como o assassinato ocorreu numa tarde chuvosa e num local deserto, somados a falta de testemunhas e de câmeras de monitoramento, tudo apontava para crime que poderia cair no esquecimento, mas a coleta de indícios, o minucioso levantamento de provas e o profissionalismo das agentes da DHPP conseguiram, após eliminar uma lista de suspeitos, identificar o autor do homicídio.
O ex-presidiário Eronilson Silva Gomes, de 33 anos, foi localizado e preso em um seringal localizado na zona rural do município de Boca do Acre, no Amazonas. A ação policial ocorreu na última quinta-feira, 28, após uma viagem de quase 5 horas de barco.
De acordo com os investigadores, logo depois de ser identificado como o autor da morte de Jacineide Ferreira, Eronilson fugiu para o Amazonas, mas os policiais conseguiram localizar o paradeiro do criminoso. “Foi um caso de alta complexidade, mas a dedicação dos agentes foi fundamental na elucidação”, disse o Delegado Leonardo Ribeiro, responsável pelo inquérito.
A prisão de Eronilson Silva pode elucidar outros dois assassinatos de mulheres em Rio Branco. Os crimes ocorreram em um parque na região do bairro Raimundo Melo. Em ambos os casos as vítimas foram mortas e tiveram os corpos jogados no igarapé São Francisco.
A primeira vítima foi Mara Roberta Souza de Brito. O corpo da mulher foi encontrado no dia 11 de maio do passado. O cadáver foi amarrado num pedaço de concreto e jogado no leito do igarapé. Em 11 de agosto, também no igarapé, foi localizado o corpo de Luzia Matos Reis. “Ele negou a autoria desses casos, mas ele é investigado aqui na DHPP”, ressaltou Ribeiro.